Ucrânia Cede Aspiração à OTAN em Troca de Garantias de Segurança Bilaterais em Plano de Paz com EUA
Editado por: gaya ❤️ one
Intensas manobras diplomáticas ocorreram na Chancelaria em Berlim, Alemanha, na segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, com o objetivo central de finalizar um plano de paz promovido pelos Estados Unidos para encerrar o conflito ucraniano até o final de 2025. As delegações dos EUA e da Ucrânia, sob a mediação do Chanceler alemão Friedrich Merz, registraram progresso significativo, culminando com a sinalização de Kiev de que estaria disposta a abandonar sua aspiração de adesão à OTAN. Este movimento representa um compromisso substancial por parte da Ucrânia, que historicamente via a adesão à aliança como a salvaguarda definitiva contra agressões, conforme inclusive estipulado em sua Constituição.
O cerne do avanço reside na troca da ambição da OTAN por um conjunto de garantias de segurança bilaterais, modeladas sob o preceito do Artigo 5 da OTAN, a serem fornecidas pelos Estados Unidos, Canadá e Japão, conforme detalhado pelo Presidente Volodymyr Zelenskyy. Zelenskyy classificou a renúncia à OTAN como um sacrifício unilateral, mas enfatizou que qualquer acordo final estaria estritamente baseado nas linhas de frente atuais, rejeitando categoricamente concessões territoriais à Rússia. Paralelamente, houve consenso notável sobre a alocação de ativos russos congelados para financiar a reconstrução do país, um ponto que o Chanceler Merz considerou um passo adiante crucial no processo de paz.
As conversações de domingo, que se estenderam por mais de cinco horas, prepararam o terreno para a cúpula ampliada de segunda-feira, que contou com a presença de líderes europeus proeminentes, incluindo o Primeiro-Ministro polonês Donald Tusk, o Presidente francês Emmanuel Macron, o Primeiro-Ministro britânico Keir Starmer, a Primeira-Ministra italiana Giorgia Meloni, o Presidente finlandês Alexander Stubb, e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Estes líderes europeus endossaram a construção de uma ‘força multinacional’ liderada pela Europa, com apoio logístico e estratégico dos EUA, destinada a auxiliar na regeneração das Forças Armadas ucranianas e assegurar o espaço aéreo e marítimo após um cessar-fogo.
O plano de paz em discussão é uma versão reduzida, contendo 20 pontos, em contraste com os 28 pontos da proposta inicial americana, que Kiev e aliados consideravam excessivamente favorável a Moscou. A Ucrânia comprometeu-se a manter uma força militar de paz de 800.000 efetivos, alinhada com propostas europeias para dissuasão sustentável. O processo tem sido conduzido por figuras não tradicionais da diplomacia, como o Enviado Especial dos EUA, Steve Witkoff, e Jared Kushner, que se encontraram com o Presidente Vladimir Putin no início de dezembro. Witkoff relatou “grande progresso” no domingo, enquanto Trump, falando da Casa Branca, declarou que o acordo estava “mais próximo agora do que nunca”.
Questões críticas permanecem pendentes, notadamente a aceitação russa dos termos de um cessar-fogo e a definição exata dos territórios envolvidos no congelamento da linha de combate. Além disso, a viabilidade das garantias de segurança americanas depende da aprovação do Senado dos EUA. A utilização dos ativos russos congelados, estimados em mais de 210 bilhões de euros, para a reconstrução, embora apoiada pela Comissão Europeia, enfrenta resistência legal e política da Rússia, que classifica a ação como “roubo”.
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Fontes
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