Superlua Fria de Dezembro de 2025 Marca Fim de Ciclo Astronômico Raro

Editado por: Tetiana Martynovska 17

A última superlua do ano de 2025, denominada Lua Fria, atingiu seu pico de iluminação na quinta-feira, 4 de dezembro, às 18h14, horário de Brasília, concluindo um ciclo de três ocorrências consecutivas de superluas. O evento teve relevância astronômica, pois a Lua se encontrava em perigeu, sua proximidade máxima com a Terra, o que resultou em um aumento aparente de até 14% no tamanho e um brilho intensificado em comparação com uma lua cheia comum.

A coincidência deste alinhamento orbital com a aproximação do solstício de inverno no Hemisfério Norte, previsto para 21 de dezembro, fez com que esta Lua Fria alcançasse a maior elevação no arco celeste anual para os observadores dessa região. O alinhamento específico desta Superlua Fria de 2025 é associado a um fenômeno de raridade cíclica, conhecido como Paragem Lunar, que não se repetirá até o ano de 2042, conferindo-lhe um caráter de evento singular.

Observações indicaram que o nascer lunar ocorreu em sincronia com o crepúsculo local, um fator que, combinado com a percepção humana, acentuou a dimensão aparente do astro devido ao efeito da Lua no horizonte. Para os observadores no Hemisfério Sul, como no Brasil, o clima ameno proporcionou condições favoráveis para a contemplação. A Lua Cheia de dezembro de 2025 posicionou-se na constelação de Touro e esteve notavelmente próxima do aglomerado estelar das Plêiades, criando um cenário propício para observações.

Os nomes tradicionais para as luas cheias refletem tradições culturais e ambientais; a Lua Fria deriva de tradições nativas americanas, como a tribo Mohawk, aludindo às temperaturas rigorosas do inverno no Hemisfério Norte. Outros epítetos incluem Lua da Noite Longa e Lua Antes de Yule. A fase cheia exata ocorreu em um instante preciso, mas o impacto visual se estendeu, sendo perceptível com esplendor nas noites de 3 e 5 de dezembro.

Astrônomos, como Carlos Fernando Jung, coordenador do Observatório Heller & Jung, recomendaram a observação logo após o nascer da Lua no horizonte leste, pois a comparação com elementos terrestres realça o efeito de "Lua gigante". A tonalidade amarelada inicial da Lua perto do horizonte é um efeito da dispersão atmosférica da luz, que filtra comprimentos de onda azuis, transformando-se em um brilho mais claro à medida que o astro ascende.

Este evento marcou a conclusão do ciclo lunar de 2025, com a próxima superlua, a Lua do Lobo, agendada para 3 de janeiro de 2026. O calendário astronômico de dezembro de 2025 também incluiu o pico da chuva de meteoros Geminídeos em 14 de dezembro, com condições favoráveis de observação devido à fase de quarto minguante da Lua.

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Fontes

  • WTOP

  • Alfavita

  • En Son Haber

  • The Old Farmer's Almanac

  • Forbes

  • The Washington Post

  • Astronomy Magazine

  • Live Science

  • Proson.gr

  • Το Κουτί της Πανδώρας

  • ScienceAlert

  • Logotypos.gr

  • Star Walk

  • Ensonhaber

  • Anadolu Ajansı

  • T24

  • Sabah

  • Bustle

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