Tanques israelenses avançam mais profundamente em Gaza City, enquanto a situação humanitária e a segurança dos civis permanecem como preocupações primordiais. As Forças de Defesa de Israel (IDF) intensificaram suas operações com o objetivo de desmantelar a infraestrutura do Hamas. Em 17 de setembro de 2025, tanques israelenses foram posicionados perto da cidade, com ataques aéreos direcionados a edifícios altos que, segundo a IDF, são utilizados pelo Hamas.
Uma rota de evacuação adicional foi aberta por 48 horas, permitindo que os palestinos deixassem Gaza City, com o objetivo de reduzir a presença civil em meio às operações militares. No entanto, muitos residentes relutam em evacuar, citando o medo de deslocamento permanente e os perigos associados às rotas de evacuação. Um professor local expressou essa apreensão, questionando a garantia de retorno após a saída.
A comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas e várias organizações de ajuda, expressou profunda preocupação com a ofensiva. Houve apelos por um cessar-fogo imediato para mitigar a perda de vidas e a destruição de infraestrutura. Relatórios indicam que, em 17 de setembro de 2025, pelo menos 30 palestinos foram mortos em ataques aéreos israelenses, com 19 mortes relatadas em Gaza City, de acordo com autoridades de saúde locais.
A situação humanitária é agravada pela destruição de infraestrutura crítica, incluindo casas, hospitais e serviços essenciais, exacerbando uma crise de fome e escassez de água potável. A destruição de sistemas vitais de água, saneamento e alimentos criou uma crise ambiental com impactos duradouros na saúde. As operações militares israelenses em Gaza City visam desmantelar a infraestrutura do Hamas, que inclui uma vasta rede de túneis subterrâneos usados para esconder armas, centros de comando e como artéria de transporte para terroristas. A organização terrorista, segundo a IDF, deliberadamente incorpora sua infraestrutura militar em bairros civis, utilizando escudos humanos.
A comunidade internacional continua a monitorar de perto os desenvolvimentos, apelando à priorização da segurança civil e à busca por uma resolução pacífica. A União Europeia propôs a suspensão de certas disposições comerciais com Israel em resposta à guerra em Gaza, embora a proposta ainda não tenha apoio suficiente entre os estados membros. A situação em Gaza tem sido descrita por organizações internacionais como uma catástrofe humanitária, com alegações de que as táticas militares israelenses são consistentes com genocídio, devido ao elevado número de vítimas civis e às condições de vida impostas intencionalmente aos palestinos.
A destruição de infraestrutura resultou em aproximadamente US$ 18,5 bilhões em danos. Milhares de palestinos continuam a fugir de Gaza City, enquanto as forças israelenses avançam, com muitos enfrentando a incerteza e a falta de recursos nos locais para onde se deslocam. A comunicação em Gaza City foi interrompida devido à escalada da ofensiva terrestre israelense.