Itália Realiza Greve Geral em Protesto à Crise Humanitária em Gaza

Editado por: Татьяна Гуринович

No dia 22 de setembro de 2025, a Itália foi palco de uma ampla mobilização social, com greves generalizadas que afetaram significativamente os setores de transporte e serviços em todo o país. A paralisação, convocada pela União Sindacal de Base (USB), teve como principal objetivo expressar solidariedade com a população de Gaza e protestar contra a deterioração da crise humanitária na região, clamando pelo fim das hostilidades.

As manifestações e a greve, que se estenderam até às 23h, tiveram um impacto notório em diversas cidades italianas. Em Roma, cerca de 20.000 pessoas reuniram-se em protesto perto da estação central Termini. Em Milão, milhares de cidadãos participaram de marchas, mesmo sob chuva intensa, ecoando apelos pelo cessar-fogo em Gaza. Em Bolonha, ocorreram confrontos quando as forças policiais utilizaram canhões de água para dispersar manifestantes que bloqueavam vias. Em Turim, estudantes e professores organizaram bloqueios em acessos a escolas e universidades.

A USB manifestou uma clara posição política, descrevendo uma "relação negativa" com o Estado de Israel e considerando suas ações em Gaza como genocídio. O sindicato também expressou apoio à Flotilha da Liberdade, uma iniciativa que visa alcançar o setor de Gaza nos dias subsequentes. Esta ação sindical na Itália reflete uma crescente preocupação internacional com a crise humanitária em Gaza, onde, segundo relatos, cerca de 85% da população foi deslocada, enfrentando escassez extrema de água potável e alimentos, em meio a acusações de genocídio contra Israel por parte de uma comissão da ONU.

O contexto internacional tem sido marcado por reações significativas. A União Europeia, através da Comissão Europeia, propôs a suspensão de concessões comerciais com Israel e a imposição de sanções a ministros israelenses, citando violações de direitos humanos e a crise humanitária em Gaza como motivos. Essas propostas da UE sublinham a complexidade geopolítica da situação e o crescente debate sobre a responsabilidade internacional em conflitos humanitários. A Comissão Europeia reconheceu as ações de Israel em Gaza como genocídio, evidenciando uma postura crítica por parte do bloco.

A paralisação em massa na Itália, abrangendo setores cruciais como transporte público, ferrovias e portos, demonstra a profunda ressonância que a situação em Gaza tem no sentimento público e na ação cívica. O impacto nos transportes rodoviários, ferroviários e urbanos foi severo, com interrupções em linhas e congestionamentos em acessos portuários. Este dia de protesto foi um testemunho da interconexão global e do anseio por uma resolução pacífica e humanitária, impulsionando um movimento por maior consciência e responsabilidade global.

Fontes

  • Deutsche Welle

  • BalticReporter.com

  • RIA.ru

  • Report.az

  • News.am

  • Detaly.co.il

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