Microrrobôs Aéreos do MIT Alcançam Agilidade de Inseto com Controle Baseado em IA

Editado por: Vera Mo

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) anunciaram em 2025 um avanço significativo no campo da robótica com o desenvolvimento de microrrobôs aéreos capazes de igualar a velocidade e a destreza de voo de insetos como as abelhas. Esta nova geração de dispositivos supera as limitações anteriores, que restringiam tais microrrobôs a trajetórias lentas e uniformes, inadequadas para navegação em ambientes complexos. O novo arcabouço bioinspirado integra um controlador baseado em Inteligência Artificial (IA) que permite ao inseto robótico executar manobras acrobáticas avançadas, incluindo a capacidade de realizar cambalhotas corporais contínuas.

O marco tecnológico, detalhado na publicação da Science Advances em 3 de dezembro de 2025, representa um passo fundamental para a navegação em locais inacessíveis a drones convencionais. O esquema de controle inovador, que equilibra alta performance com eficiência computacional, resultou em um aumento aproximado de 450% na velocidade do robô e de cerca de 250% em sua aceleração, em comparação com demonstrações anteriores da equipe. Em um teste de agilidade, o dispositivo completou 10 cambalhotas consecutivas em apenas 11 segundos, mantendo sua trajetória mesmo sob a influência de distúrbios do vento.

O microrrobô, que possui o tamanho de um microcassete e pesa menos que um clipe de papel, utiliza asas movidas por músculos artificiais macios. Essa capacidade de manobra, que inclui movimentos de "sacada" semelhantes aos de insetos para rápida reorientação, é vital para a futura autonomia em ambientes externos. Kevin Chen, coautor sênior e professor associado no Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação do MIT, classificou o feito como um "passo empolgante em direção àquela meta futura" de operar em cenários onde os quadricópteros tradicionais falham, mas os insetos demonstram eficácia.

A pesquisa, que contou com a participação do coautor sênior Jonathan P. How, aproxima a microrrobótica aérea de aplicações práticas cruciais, como missões de busca e salvamento em espaços confinados, como sob escombros após um terremoto. A capacidade de desviar de obstáculos estacionários e detritos em queda torna esses robôs ideais para cenários de desastre, com a visão de robôs minúsculos localizando sobreviventes em até 72 horas após um desastre se tornando uma realidade tangível.

O avanço na performance de voo é atribuído a um esquema de controle de duas partes: um controlador preditivo de modelo computacionalmente intensivo para planejar manobras complexas, como os saltos aéreos, e um modelo de aprendizado profundo para otimizar a eficiência. Este sistema robusto permite que o robô considere restrições de força e torque, essenciais para evitar colisões durante movimentos agressivos. A nova arquitetura de controle permite que o robô mantenha uma precisão de trajetória notável, desviando-se no máximo 4 a 5 centímetros de seu curso planejado, mesmo sob ventos fortes, superando o desempenho limitado pelo controlador ajustado manualmente da pesquisa anterior do grupo.

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Fontes

  • The New Indian Express

  • MIT News

  • India Education

  • MIT News

  • ScienceDaily

  • Karlobag.eu

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