Estudos recentes têm explorado a relação entre a resiliência psicológica e a longevidade em adultos mais velhos. A resiliência psicológica refere-se à capacidade de um indivíduo de se adaptar e superar adversidades, estresse e eventos desafiadores da vida.
Uma pesquisa publicada na revista BMC Public Health investigou a associação entre a resiliência psicológica e a mortalidade em adultos com 65 anos ou mais. Os resultados indicaram que níveis mais elevados de resiliência psicológica estavam associados a um risco reduzido de mortalidade por todas as causas, bem como por doenças cardiovasculares e respiratórias. Esses achados sugerem que a resiliência psicológica pode desempenhar um papel importante na promoção de um envelhecimento saudável e na redução do risco de morte em idosos.
Além disso, um estudo publicado na revista GeroScience examinou a relação entre a resiliência psicológica e os relógios epigenéticos, que são indicadores do envelhecimento biológico. Os pesquisadores descobriram que indivíduos com maior resiliência psicológica apresentaram uma desaceleração na aceleração da idade epigenética, sugerindo que a resiliência pode influenciar o envelhecimento biológico.
Esses estudos ressaltam a importância de fatores psicológicos na promoção de uma vida longa e saudável. Desenvolver e manter a resiliência psicológica pode ser um componente-chave para melhorar a qualidade de vida e aumentar a longevidade em adultos mais velhos.