Um estudo conduzido pela Universidade de Leicester revelou uma associação entre a velocidade de caminhada e a redução do envelhecimento biológico, medido pelo comprimento dos telômeros. A pesquisa analisou dados genéticos de mais de 400.000 adultos britânicos e encontrou que uma caminhada mais rápida está relacionada a telômeros mais longos, sugerindo um envelhecimento biológico mais lento.
Os telômeros são estruturas nas extremidades dos cromossomos que protegem o DNA da degradação. Com o tempo, eles se encurtam, o que está associado ao envelhecimento celular e ao desenvolvimento de doenças relacionadas à idade. A pesquisa indicou que indivíduos que mantêm um ritmo de caminhada mais acelerado podem ter telômeros mais longos, refletindo um envelhecimento biológico mais lento.
Além disso, o estudo utilizou dispositivos de monitoramento de atividade física para medir a intensidade habitual da caminhada, reforçando a relação entre a velocidade de caminhada e a saúde celular. Os pesquisadores sugerem que a adoção de um ritmo de caminhada mais rápido pode ser uma estratégia simples para identificar pessoas com maior risco de doenças crônicas ou envelhecimento precoce, enfatizando a importância da intensidade na atividade física.
Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores destacam a necessidade de mais investigações para compreender completamente os mecanismos envolvidos e como intervenções baseadas na velocidade de caminhada podem ser aplicadas na promoção da saúde e prevenção de doenças relacionadas à idade.