Os Estados Unidos estão preparados para implementar uma "segunda fase" de sanções contra a Rússia em resposta ao que foi descrito como o maior ataque aéreo à Ucrânia desde o início do conflito. O ataque, ocorrido em 7 de setembro de 2025, envolveu mais de 800 drones e dezenas de mísseis, atingindo alvos estratégicos em toda a Ucrânia, incluindo um edifício governamental em Kyiv, que sofreu danos pela primeira vez em mais de três anos de guerra.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, expressou sua insatisfação com a escalada da violência e sinalizou sua disposição em avançar com novas medidas punitivas contra Moscou. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, antecipa uma reação contundente por parte dos Estados Unidos, enfatizando a necessidade de uma resposta robusta e coordenada da comunidade internacional. As tensões aumentaram após um encontro infrutífero entre Trump e o Presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca em 15 de agosto de 2025, que não resultou em avanços para um cessar-fogo.
A ofensiva russa, que incluiu ataques a edifícios residenciais e infraestrutura crítica, como uma fábrica e um centro logístico em Kyiv, gerou condenação internacional. Líderes como o Presidente francês Emmanuel Macron, o Primeiro-Ministro britânico Keir Starmer e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenaram o ataque como um ato de terror e um desrespeito à diplomacia.
O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, indicou que os Estados Unidos podem impor tarifas sobre países que continuam a adquirir petróleo russo. Bessent afirmou que a economia russa entraria em "colapso total" com tais medidas, forçando o Presidente Putin a negociar. Essa estratégia visa aprofundar a pressão econômica sobre a Rússia, com o objetivo de encerrar o conflito.
A União Europeia também está em processo de coordenação com os EUA para a implementação de sanções adicionais, buscando um impacto significativo nas finanças russas. O ataque, que causou danos a edifícios governamentais e residenciais, resultou em um número de mortos e feridos, incluindo civis. A Ucrânia, através de sua defesa aérea, conseguiu interceptar a maioria das ameaças, mas os danos à infraestrutura energética e a outros alvos civis foram consideráveis.
A comunidade internacional busca ativamente formas de conter a escalada do conflito e promover uma solução pacífica, com sanções econômicas sendo uma das principais ferramentas em discussão para pressionar a Rússia a cessar suas ações agressivas.