Em 8 de setembro de 2025, legisladores democratas do Comitê de Supervisão da Câmara divulgaram uma carta datada de 2003, que supostamente foi escrita pelo presidente Donald Trump para Jeffrey Epstein. A carta, encontrada em um álbum de aniversário de Epstein, contém um esboço e uma mensagem que aludem a segredos, com uma assinatura que se assemelha à de Trump.
Donald Trump negou veementemente ter escrito a carta, classificando-a como uma fabricação. Em resposta, ele iniciou um processo de 10 bilhões de dólares contra o The Wall Street Journal por sua reportagem sobre o assunto. A autenticidade da assinatura na carta tem sido um ponto central de discórdia, com a Casa Branca e a equipe de Trump contestando sua veracidade e caracterizando o conteúdo como difamação.
A divulgação pública da carta pelos democratas da Câmara ocorreu após reportagens da imprensa e em meio ao exame contínuo das conexões de Epstein. O Departamento de Justiça iniciou a liberação de documentos relacionados ao caso de tráfico sexual de Epstein, uma medida motivada pela pressão bipartidária por maior transparência. O presidente do Comitê de Supervisão, James Comer, criticou a forma como os documentos foram divulgados, acusando os democratas de "selecionar documentos e politizar informações".
O incidente sublinha a intrincada relação entre narrativas políticas, credibilidade da mídia e percepção pública. A divulgação da carta, juntamente com outras centenas de páginas de registros do espólio de Epstein, continua a alimentar o debate sobre a autenticidade e as implicações mais amplas para a transparência e a responsabilização na investigação das atividades de Epstein. A disputa legal iniciada por Trump contra o The Wall Street Journal reflete a gravidade com que ele encara a reportagem.