Em 5 de agosto de 2025, Israel iniciou uma nova política permitindo a entrada controlada de mercadorias na Faixa de Gaza através de comerciantes locais. A medida visa aumentar o volume de ajuda, diminuindo a dependência de organizações internacionais.
Os bens aprovados incluem alimentos essenciais, produtos de higiene e suprimentos para bebês, com pagamentos realizados por meio de transferências bancárias sob supervisão israelense. A decisão ocorre em meio a preocupações sobre as condições humanitárias em Gaza.
O Hamas expressou disposição em coordenar com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para entregar ajuda a reféns, mediante a abertura de corredores humanitários e a interrupção de ataques aéreos por parte de Israel. O CICV manifestou estar "consternado com os vídeos angustiantes" dos cativos e reiterou o apelo para ter "acesso aos reféns".
A nova política de Israel surge num período em que a economia de Gaza enfrenta desafios. Em 2024, a taxa de desemprego atingiu cerca de 80%. Permitir que comerciantes locais importem bens essenciais pode ajudar a revitalizar a economia e criar empregos. A eficácia da política dependerá da capacidade de garantir que os bens cheguem a quem precisa, sem desvios.
A coordenação com o CICV e outras organizações humanitárias será importante para garantir a distribuição justa e transparente da ajuda.