Israel anuncia nova ofensiva em Gaza, gerando preocupação internacional com crise humanitária

Editado por: Татьяна Гуринович

Em 10 de agosto de 2025, o Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou planos para uma nova ofensiva militar em Gaza, com o objetivo de desmantelar redutos do Hamas e libertar reféns, focando na cidade de Gaza. Netanyahu declarou que a ação visa a libertação de Gaza do Hamas e não a sua ocupação, afirmando que Israel já controla 70-75% da Faixa de Gaza. O plano inclui a evacuação de civis para zonas designadas com assistência humanitária. No entanto, a decisão intensificou preocupações globais sobre o agravamento da crise humanitária. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, classificou a ação como uma "escalada perigosa", enquanto o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, apelou à interrupção imediata do plano, considerando-o contrário ao direito internacional.

A comunidade internacional reagiu com alarme, com nações europeias, organizações de ajuda e a ONU alertando para consequências catastróficas. O Ministério da Saúde de Gaza reportou 217 mortes por fome, incluindo 100 crianças, e mais de 61.000 mortes palestinas desde outubro de 2023. A situação de fome é crítica, especialmente na cidade de Gaza. A ONU reitera a necessidade de um cessar-fogo permanente e acesso humanitário irrestrito. Israel atribui a crise ao Hamas, que teria dificultado a distribuição de ajuda. A comunidade internacional, incluindo Reino Unido, França e Alemanha, expressou forte condenação, com alguns governos alertando para mais derramamento de sangue e instando Israel a reconsiderar seus planos.

Fontes

  • Reuters

  • Reuters

  • United Nations Department of Political and Peacebuilding Affairs

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