Israel Rejeita Reconhecimento Unilateral de Estado Palestino por Reino Unido, Canadá e Austrália

Editado por: Татьяна Гуринович

O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou veementemente o reconhecimento unilateral de um Estado palestino pelos governos do Reino Unido, Canadá e Austrália, classificando a ação como um "prêmio pelo terrorismo" que coloca em risco a existência de Israel. Netanyahu prometeu combater esses esforços nas Nações Unidas e em todas as outras arenas. O Ministério das Relações Exteriores de Israel declarou que tal reconhecimento desestabiliza a região e prejudica as possibilidades de uma solução pacífica.

O Reino Unido, Canadá e Austrália anunciaram formalmente o reconhecimento de um Estado palestino em 21 de setembro de 2025. Esta decisão reflete a crescente preocupação internacional com a conduta de Israel na guerra de Gaza e seus esforços para frustrar a criação de um Estado palestino, incluindo a expansão contínua de assentamentos na Cisjordânia. A França também deve fazer uma declaração semelhante na Assembleia Geral das Nações Unidas, e outras nações europeias, como Bélgica, Luxemburgo, Malta e Portugal, anunciaram intenções de reconhecer a Palestina. Este movimento representa uma mudança significativa nas posições diplomáticas de longa data, pois esses países tradicionalmente defendiam que o reconhecimento deveria ser parte de um acordo de paz negociado.

Os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultaram na morte de aproximadamente 1.200 pessoas e no sequestro de cerca de 251 reféns, são citados como um catalisador para essas mudanças diplomáticas. Organizações judaicas expressaram preocupação, considerando o reconhecimento um "prêmio pelo terrorismo" e um obstáculo para a paz duradoura, argumentando que a medida fortalece o Hamas e prejudica os esforços de paz. Os Acordos de Oslo, assinados em 1993 e 1995, visavam estabelecer um quadro para a paz e a autogovernança palestina, mas o progresso tem sido estagnado. Netanyahu tem consistentemente se oposto à criação de um Estado palestino, enfatizando a necessidade de controle de segurança de Israel sobre os territórios. Por outro lado, a Autoridade Palestina saudou o reconhecimento como um passo em direção à independência e soberania.

Fontes

  • Deutsche Welle

  • The Times of Israel

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