Avanço Energético e Renovação Urbana em Glasgow: Hidrogénio na Aviação e Revitalização de Ícones

Editado por: an_lymons

O Reino Unido deu um passo decisivo em direção à sustentabilidade, ao realizar em 2025 o teste do primeiro sistema nacional alimentado por hidrogénio, concebido para fornecer energia térmica e elétrica a infraestruturas aeroportuárias. Este projeto pioneiro foi implementado com sucesso no Aeroporto de Kirkwall, situado nas Ilhas Orkney, na Escócia. A iniciativa envolveu a instalação de uma unidade de Cogeração de Calor e Eletricidade (CCE) que opera integralmente com hidrogénio (100%), o qual foi produzido pelo European Marine Energy Centre (EMEC). O sistema não só garantia o fornecimento de eletricidade ao terminal e à iluminação da pista, mas também aquecia o edifício principal do aeroporto.

Diversas organizações cruciais participaram neste empreendimento, incluindo o EMEC, a empresa 2G, o governo escocês através da Highlands and Islands Enterprise, e a Highlands and Islands Airports Limited (HIAL), que administra o aeroporto. Leonor Van Velzen, do EMEC, afirmou que a integração do hidrogénio em um ambiente aeroportuário real representa um avanço tangível no caminho da descarbonização prática. Por sua vez, Mark Holtmann, da 2G, destacou que a demonstração da fiabilidade do fornecimento de energia a hidrogénio para instalações de importância crítica abre caminho para a descarbonização de operações de alto consumo energético. Este ensaio funciona como um catalisador para aprofundar o conhecimento sobre o potencial das tecnologias limpas na infraestrutura moderna.

Em paralelo a este salto tecnológico no setor energético, a cidade de Glasgow está a testemunhar uma fase de renovação urbana, na qual edifícios emblemáticos readquirem novas funções. O antigo edifício da Tower Records na Argyle Street, que permaneceu desocupado por mais de uma década e é famoso por ter acolhido um concerto dos Bon Jovi em 1995, foi adquirido pela Blue Lagoon com o objetivo de revitalização. De maneira semelhante, a icónica Met Tower de Glasgow passou para a posse do Vita Group, que planeia transformá-la num centro de co-living sob a marca 'Union'. Estes desenvolvimentos refletem o ciclo natural de redefinição do espaço urbano, impulsionado pela crescente procura por soluções habitacionais e laborais modernas e de alta qualidade.

O Vita Group pretende infundir nova vida na Met Tower, que esteve vazia por mais de dez anos, convertendo-a numa comunidade vibrante para profissionais que trabalham no centro da cidade. Este projeto marcará a primeira aplicação do conceito Union na Escócia, seguindo o sucesso comprovado de uma instalação análoga em Manchester. Enquanto isso, no que diz respeito ao edifício da Tower Records, o proprietário Blue Lagoon tenciona arrendar o piso térreo, enquanto os níveis superiores poderão ser adaptados para escritórios, visando igualmente dinamizar a área circundante.

Enquanto as transformações energéticas e urbanísticas ganham ímpeto, surgem também considerações financeiras importantes, especialmente para os expatriados britânicos residentes no Dubai. Torna-se essencial uma compreensão clara das complexidades relacionadas com a tributação das suas pensões britânicas no contexto da política fiscal dos EAU. Nos Emirados Árabes Unidos, os residentes estrangeiros estão geralmente isentos de impostos sobre o rendimento, mais-valias, dividendos e heranças. Contudo, para aqueles que recebem rendimentos do exterior, como pagamentos de pensões do Reino Unido, é crucial analisar cuidadosamente os acordos bilaterais e regulamentos vigentes, de modo a evitar repercussões financeiras inesperadas.

Fontes

  • The Herald

  • Britton Property

  • LoopNet

  • CoStar

  • GlasgowWorld

  • The Guardian

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