Em 7 de outubro de 2025, o setor de luxo europeu demonstrou um vigor renovado, com os índices de ações de grandes conglomerados como Kering, Christian Dior SE e LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton SE registrando aumentos expressivos, atingindo um novo máximo e superando o recorde anterior do final de maio de 2025. Essa ascensão foi impulsionada por uma onda de inovações apresentadas nas recentes semanas de moda e por ajustes estratégicos de preços, superando o desempenho geral do mercado.
A recente revitalização criativa, marcada pela apresentação de coleções por novos diretores de criação em casas de moda proeminentes como Gucci (sob a direção de Demna), Bottega Veneta (sob a direção de Luisa Trotter) e Dior (sob a direção de Jonathan Anderson), reacendeu o otimismo dos investidores. Analistas destacam que essa "explosão de criatividade" apaziguou preocupações anteriores sobre uma possível falta de inovação no setor. Essa energia renovada, combinada com iniciativas para aumentar a acessibilidade de produtos selecionados, sinaliza um futuro promissor.
As marcas de luxo têm adotado diversas estratégias para alcançar um público mais amplo sem comprometer a exclusividade. Isso inclui a oferta de produtos em diferentes faixas de preço, como perfumes e artigos de couro menores, além de experiências digitais aprimoradas, como realidade aumentada e consultas virtuais. Além disso, marcas como a Chanel estão investindo ativamente em tecnologias digitais e experiências personalizadas para o cliente, contribuindo para o seu sucesso. Colaborações com artistas e a criação de experiências imersivas também ampliam o alcance das marcas, atraindo novas gerações.
Apesar de projeções de crescimento mais moderado para os próximos anos, o mercado de bens de luxo na Europa continua a apresentar oportunidades significativas. Por exemplo, um relatório da McKinsey & Company de 2024 mostrou que os gastos pessoais com artigos de luxo na Europa cresceram 8% em comparação com o ano anterior, indicando um interesse contínuo do consumidor. A inovação nos canais de distribuição, equilibrando a experiência física com a conveniência do e-commerce, é fundamental. Adicionalmente, a crescente conscientização sobre sustentabilidade e práticas éticas molda as decisões dos consumidores, com uma parcela significativa interessada em produtos sustentáveis.