Em um espetáculo cósmico incomum, o Sol exibiu um buraco coronal em forma de coração voltado para a Terra, um evento registrado pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA em 13 de setembro de 2025. Essa formação oferece insights sobre a natureza dinâmica de nossa estrela, com buracos coronais sendo regiões onde o campo magnético enfraquece, permitindo a liberação mais livre do vento solar.
Essas áreas, que aparecem mais escuras em comprimentos de onda de ultravioleta extremo e raios-X devido ao plasma mais frio e menos denso, indicam a transição do Sol para fora do pico de seu ciclo de atividade de onze anos. Consequentemente, espera-se uma diminuição na ocorrência de manchas solares e na intensidade das tempestades solares nos próximos cinco anos.
A formação em forma de coração liberou um fluxo de partículas solares em direção à Terra, que interagiu com a magnetosfera do planeta, resultando em auroras em latitudes mais elevadas. Embora essa região específica do Sol esteja se afastando da Terra à medida que o Sol continua sua rotação, a observação destaca a beleza e o poder do cosmos.
A coroa solar, a atmosfera externa do Sol, com temperaturas que ultrapassam milhões de graus Celsius, é crucial para a compreensão de sua influência em nosso planeta. Estudos indicam que buracos coronais, especialmente os localizados nos polos, podem persistir por mais de cinco anos e, quando direcionados à Terra, geram fluxos de partículas de alta velocidade essenciais para o estudo do clima espacial.
A NASA, através de missões como o SDO, que opera desde 2010, tem sido fundamental na coleta de dados e imagens detalhadas da atividade solar. O SDO, em particular, capturou milhões de imagens que aprimoram nossa compreensão sobre os mecanismos internos e atmosféricos do Sol, sublinhando a importância contínua do monitoramento da atividade solar para antecipar e mitigar seus efeitos em nosso planeta e tecnologia.