O Centro de Previsão do Clima Espacial antecipa atividade geomagnética em 3 de outubro de 2025, com uma previsão de índice Kp de 5, indicando uma tempestade geomagnética de classe G1. Embora este nível de atividade solar geralmente não cause interrupções significativas em sistemas de comunicação ou navegação, efeitos sutis podem ser percebidos por indivíduos mais sensíveis, como dores de cabeça ou irritabilidade.
As tempestades geomagnéticas são fenômenos naturais resultantes da interação entre o vento solar e o campo magnético da Terra, podendo manifestar-se através de auroras, interrupções de rádio e impactos em sistemas de comunicação via satélite. No entanto, para a data prevista, tais efeitos são esperados para serem mínimos. A escala G1, associada a um índice Kp de 5, representa o nível mais fraco de tempestade geomagnética, com potencial para causar flutuações menores na rede elétrica e impactos mínimos em satélites. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos monitora continuamente esses eventos para emitir alertas e permitir a tomada de providências.
Estudos recentes indicam que as tempestades geomagnéticas podem afetar a saúde humana. Cientistas russos descobriram que pulsações geomagnéticas com períodos de 3 a 17 minutos podem sincronizar-se com o ritmo cardíaco humano, o que, durante tempestades fortes, pode levar a um aumento na frequência de ataques de angina e crises hipertensivas. Cientistas brasileiros também identificaram uma regularidade estatística, segundo a qual, em dias de alta atividade solar, o número de hospitalizações por infarto do miocárdio entre mulheres de meia-idade e idosas aumenta significativamente. Alguns estudos também apontam para uma ligação entre tempestades geomagnéticas e distúrbios do sono, fadiga aumentada e alterações de humor.
Ao mesmo tempo, alguns especialistas, por exemplo, do Serviço Geológico dos EUA (USGS), acreditam que as tempestades magnéticas não têm um impacto direto na saúde humana, exceto pelo aumento do risco de radiação para os astronautas.
A preparação para eventos geomagnéticos, mesmo os de menor intensidade, é uma prática recomendada para garantir a resiliência tecnológica e o bem-estar. Recomenda-se limitar a exposição a condições climáticas espaciais adversas, especialmente para pessoas com sensibilidade a perturbações magnéticas. É prudente verificar a funcionalidade de sistemas elétricos e de comunicação e manter-se atualizado com as previsões oficiais de fontes confiáveis como a NOAA.
A compreensão desses fenômenos e a adoção de medidas preventivas, mesmo para eventos de menor magnitude como o previsto para outubro de 2025, contribuem para a segurança e a continuidade das operações em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia. A história nos mostra que eventos solares mais intensos, como o Evento Carrington em 1859, tiveram impactos devastadores, ressaltando a importância do monitoramento e da preparação contínuos. Embora a tempestade prevista para 3 de outubro de 2025 seja classificada como G1, indicando um impacto mínimo, a vigilância constante e a adoção de práticas de segurança são essenciais para navegar em um ambiente espacial dinâmico. É também importante notar que a atividade solar tem um ciclo de 11 anos, cujo pico é esperado em 2024-2025, o que pode levar a um aumento na frequência e intensidade dos fenômenos geomagnéticos.