O céu noturno de junho de 2025 tem sido palco de espetáculos celestes notáveis, incluindo o fenómeno ótico meteorológico conhecido como flash verde, nuvens noctilucentes (NLCs) e auroras. O flash verde, um breve brilho de luz no pôr do sol ou nascer do sol, é causado pela refração da luz solar na atmosfera terrestre, que separa a luz em diferentes cores. As nuvens noctilucentes, compostas por cristais de gelo a cerca de 80-85 km de altitude, brilham com tons prateados ou azulados durante o crepúsculo, necessitando de temperaturas inferiores a -120°C para a sua formação, sendo mais comuns no verão.
As auroras, ou Aurora Boreal, resultam da interação do vento solar com o campo magnético e a atmosfera da Terra. Partículas carregadas do Sol colidem com átomos e moléculas na alta atmosfera, libertando energia como luz visível. Em junho de 2025, a atividade solar intensa, com um máximo solar previsto para julho, aumentou a probabilidade de auroras visíveis em latitudes mais baixas. Notavelmente, uma ejeção de massa coronal (CME) em 1 de junho de 2025 levou a auroras espetaculares em toda a Europa, com eventos como a observação simultânea de nuvens noctilucentes e auroras documentada entre 2 e 3 de junho de 2025 em latitudes de aproximadamente 52.3°N a 52.6°N. Estes eventos destacam a beleza e a complexidade do universo, lembrando a natureza dinâmica do nosso planeta e a sua relação com o Sol.