O Pentágono, através do seu Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO), está a investigar um aumento notável nos relatos de objetos voadores não identificados (OVNIs) em forma de orbe metálico, avistados perto de instalações militares nos Estados Unidos e em todo o mundo. Este fenómeno tem gerado um debate intenso sobre potenciais ameaças à segurança nacional e a natureza desconhecida destes objetos.
Entre dezembro de 2022 e junho de 2025, foram documentados mais de 8.000 avistamentos de OVNIs nos EUA, com 422 especificamente descritos como orbes metálicos. A maioria destes incidentes ocorreu entre as 1h e as 4h da manhã. Um relatório do AARO analisou 757 casos entre maio de 2023 e junho de 2024, classificando 21 como não resolvidos. De acordo com a Enigma, mais de 360 destes avistamentos de orbes metálicos ocorreram a poucos quilómetros de bases militares americanas, levantando preocupações sobre a vigilância e a capacidade de defesa do país.
Testemunhas, incluindo civis, pilotos e pessoal militar, descrevem estes objetos como silenciosos, pairando antes de acelerar a velocidades extremas sem deixar rasto. Casos notáveis incluem dois objetos metálicos com aparência líquida avistados sobre Fort Hamilton, Nova Iorque, em junho de 2024, e um orbe metálico observado em Los Angeles, Califórnia, após a passagem de um esquadrão de aviões.
Um incidente particularmente intrigante ocorreu em Buga, Colômbia, em março de 2025, onde uma esfera metálica, apelidada de 'Esfera de Buga', foi recuperada após ser vista a pairar sobre a cidade. Relatos indicam que o objeto desidratou o solo onde pousou e continha fibras óticas, com cientistas a sugerir a possibilidade de um campo de energia. No entanto, a autenticidade e a origem da Esfera de Buga são contestadas, com alguns pesquisadores a sugerirem que pode ser um projeto artístico humano.
O Pentágono tem trabalhado para explicar muitos destes avistamentos como fenómenos naturais, como aves, drones ou balões. Contudo, a persistência de casos não resolvidos e as descrições de manobras avançadas levantam questões significativas. O Dr. Sean Kirkpatrick, ex-diretor do AARO, alertou que, se os vídeos não provam a existência de extraterrestres, podem ser evidências de que potências estrangeiras rivais estão a operar no espaço aéreo americano. A agilidade e a capacidade de evitar radares destes objetos levaram alguns oficiais do governo a considerá-los como drones avançados.
Historicamente, relatos de orbes voadores remontam aos pilotos da Segunda Guerra Mundial, que observaram objetos semelhantes sobre os céus da Europa, sugerindo que este tipo de fenómeno tem sido uma constante ao longo das décadas. A investigação contínua destes avistamentos é crucial para a segurança nacional e para a compreensão de potenciais avanços tecnológicos de adversários ou de fenómenos ainda não compreendidos pela ciência.
Uma análise mais aprofundada de dados de avistamentos revela que muitos destes encontros ocorrem em horários de baixa visibilidade, o que pode dificultar a identificação. A falta de dados conclusivos em muitos casos sublinha a complexidade da investigação. A possibilidade de estes orbes serem dispositivos de vigilância avançada de potências estrangeiras, como a China ou a Rússia, é uma preocupação real, dada a sua capacidade de operar discretamente perto de instalações sensíveis. A natureza destes avistamentos, que desafiam as explicações convencionais, exige uma abordagem metódica e aberta por parte das autoridades e da comunidade científica para desvendar o mistério que paira sobre os céus.