O Reino Unido realizou um estudo secreto sobre Fenómenos Aéreos Não Identificados (UAP), conhecido como Project Condign, entre 1997 e 2000. O relatório de 400 páginas, divulgado em maio de 2006, concluiu que os UAP têm uma presença "indiscutível" na região de defesa aérea do Reino Unido. No entanto, o estudo não encontrou evidências de que estes fenómenos representem uma ameaça militar ou sejam de origem extraterrestre. A maioria dos avistamentos foi atribuída à má identificação de objetos comuns, como aeronaves ou balões, enquanto os casos inexplicados restantes foram associados a fenómenos meteorológicos invulgares, como a "Formação de Plasma Leve". O relatório sugeriu que estes fenómenos de plasma poderiam ter implicações militares, recomendando investigação adicional sobre potenciais aplicações. Esta perspetiva ecoa discussões em programas semelhantes noutros países, como o AATIP nos EUA.
Apesar das conclusões do Project Condign, o interesse em UAP permanece elevado em 2025. Em março de 2025, foram reportados múltiplos avistamentos de luzes aéreas não identificadas na Irlanda, com testemunhas a descreverem objetos luminosos silenciosos a moverem-se no céu noturno. Em maio de 2025, foi lançado em Londres o UAP Disclosure Group, liderado por Mark Christopher Lee, que apela à transparência total do governo britânico sobre estes fenómenos, visando promover um debate público mais aberto e a desclassificação de arquivos governamentais. A posição oficial do Ministério da Defesa do Reino Unido, reiterada em dezembro de 2024 pelo Subsecretário de Estado para as Forças Armadas, Luke Pollard, é que, em mais de 50 anos de investigações, nenhum relatório de UAP indicou uma ameaça militar para o Reino Unido. O Ministério da Defesa cessou a investigação de relatórios de UAP em 2009, priorizando o pessoal em outras atividades de defesa. No entanto, a persistência de avistamentos e o ativismo de grupos como o UAP Disclosure Group demonstram um desejo contínuo por informação e clareza por parte do público.