As recentes imagens capturadas pelo pesquisador Anders Otteson, divulgadas através de seu canal Uncanny Expeditions, trouxeram novamente os holofotes para os projetos aeroespaciais ultrassecretos que estão sendo desenvolvidos nos Estados Unidos. O foco da atenção é um objeto enigmático fotografado no campo de testes remoto da Lockheed Martin, localizado em Helendale, Califórnia. O artefato, que exibe uma forma claramente alada e está firmemente montado sobre um suporte de cor branca, sugere estar passando por uma rigorosa avaliação de sua assinatura de radar. Este tipo de procedimento é considerado rotineiro e essencial para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias furtivas (stealth).
Este objeto, que à primeira vista se assemelha à fuselagem escura de uma aeronave não identificada, foi registrado em fotografias tiradas tanto sob a intensa luz do dia quanto durante a escuridão da noite. Observou-se uma mancha azul de aparência singular em sua superfície superior, adicionando mais uma camada de mistério à sua finalidade. O local onde o objeto foi encontrado possui uma conexão histórica e operacional direta com a divisão de elite da Lockheed Martin Advanced Development Programs, mundialmente reconhecida como Skunk Works. Esta unidade é lendária por sua capacidade de criar aeronaves que definiram épocas. Entre as criações mais notáveis da Skunk Works estão os icônicos aviões de reconhecimento de alta altitude, o U-2 e o SR-71 Blackbird, além do F-117 Nighthawk, o primeiro caça furtivo operacional do mundo. O termo "Skunk Works" transcendeu a empresa, tornando-se um epíteto para qualquer grupo autônomo focado em projetos tecnológicos de vanguarda.
O campo de Helendale, situado a noroeste da cidade de Victorville, foi estabelecido estrategicamente durante o período da Guerra Fria. Sua finalidade original era proteger e desenvolver os segredos mais avançados da aviação militar americana. A instalação não é apenas remota, mas também extremamente sofisticada, equipada com complexos sistemas de radar. Além disso, circulam rumores persistentes de que o local abriga uma câmara subterrânea de proporções impressionantes, atingindo 200 pés de profundidade. Essa infraestrutura alimenta a especulação de que os protótipos mais sensíveis e avançados da empresa podem estar sendo testados e ocultados no subsolo. O próprio Otteson, que tem experiência em investigações de locais sensíveis, como as proximidades da Área 51, aventou a possibilidade de que o objeto seja tanto um modelo em estágio inicial de um novo caça tripulado ou drone, quanto uma estrutura dedicada unicamente ao teste de novos revestimentos ou materiais de baixa observabilidade.
Nos fóruns e comunidades de entusiastas da aviação, a hipótese mais fervorosamente debatida é a de que o artefato possa ser um protótipo do SR-72 "Darkstar". Este avião hipersônico é considerado o sucessor teórico do SR-71 e, se os rumores se confirmarem, seria capaz de atingir velocidades superiores a Mach 6, o que equivale a mais de 4.000 milhas por hora. A própria Lockheed Martin havia confirmado o desenvolvimento do SR-72 em 2018, indicando que a aeronave utilizaria um motor de ciclo combinado para alcançar e sustentar essas velocidades extremas. A presença de um objeto com características tão incomuns neste local sugere que o projeto pode estar em uma fase de testes mais avançada do que se imaginava.
É crucial notar que esta observação ocorre em um contexto de atenção redobrada do governo dos EUA aos Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAP), o que naturalmente amplifica a importância de qualquer desenvolvimento no complexo da Skunk Works. O interesse público é ainda mais acentuado pela ausência de qualquer declaração oficial por parte da Lockheed Martin. Até a data de 27 de outubro de 2025, a empresa manteve silêncio absoluto. Essa falta de comentários apenas solidifica o mistério e a especulação sobre quais inovações e capacidades futuras estão sendo meticulosamente preparadas e desvendadas nos confins isolados do deserto californiano.