Cataclismo Antigo: Descobertas Arqueológicas no Vale do Jordão Sugerem Base Física para o Fim de Sodoma e Gomorra

Editado por: gaya ❤️ one

Investigações arqueológicas conduzidas no sudeste da Jordânia, nas imediações do Mar Morto, trouxeram à tona evidências materiais que se alinham com os relatos bíblicos sobre a destruição de Sodoma e Gomorra. Os sítios de Bab edh-Dhra, frequentemente associado a Sodoma, e Numera, ligado a Gomorra, foram objeto de estudo, ambos datados do período da Idade do Bronze Inicial. As escavações revelaram estruturas que foram carbonizadas pelo fogo e esqueletos humanos encontrados sob os escombros de edificações colapsadas, indicando uma destruição repentina e de intensidade extrema.

A hipótese central defendida por pesquisadores, como Sid Mitra, professor de ciências geológicas, aponta que a aniquilação dessas metrópoles foi desencadeada por um evento de explosão aérea cósmica, um fenômeno comparável ao ocorrido em Tunguska, na Rússia, em 1908. Em Tall el-Hammam, local proposto para ser Sodoma, foram detectadas marcas como quartzo chocado, cerâmica vitrificada e uma camada espessa de fuligem e cinzas. Tais vestígios sugerem a geração de temperaturas elevadíssimas, incompatíveis com a tecnologia da época, indicando uma liberação de energia comparável à de uma detonação de meteoro na atmosfera, ou até mesmo a uma detonação nuclear.

A força dessa suposta detonação atmosférica teria sido de magnitude considerável, com estimativas de energia liberada equivalentes a centenas de vezes a energia da bomba atômica de Hiroshima. A onda de choque resultante teria provocado um tsunami de água salgada, inundando o que antes era um solo fértil e forçando os habitantes sobreviventes a se afastarem da região, que permaneceu inabitável por séculos. A presença de minerais como platina, irídio e ouro fundidos reforça a natureza energética do impacto.

O colapso populacional na região do Vale do Jordão no final da Idade do Bronze foi brutal. Enquanto Bab edh-Dhra, que floresceu entre 3300 a.C. e 2350 a.C., apresentava um vasto cemitério com cerca de 20.000 túmulos para uma população local estimada em apenas 1.000, sugerindo um papel como centro funerário regional, sua destruição ocorreu por volta de 2300 a.C., o que representa uma divergência de séculos em relação a algumas cronologias bíblicas. Em contraste, a cidade de Zoar, mencionada nas escrituras como o refúgio de Ló, foi encontrada preservada, estabelecendo uma possível ligação entre a narrativa ancestral e o registro histórico.

Apesar das possíveis divergências cronológicas exatas, a convergência de evidências de um evento cataclísmico de alta energia, que transformou o ambiente e marcou a história da região, oferece um pano de fundo tangível para as narrativas que moldaram a compreensão humana sobre as consequências de desequilíbrios ambientais extremos. A realidade de um cataclismo destrutivo na Idade do Bronze é inegável no registro geológico e arqueológico da área.

Fontes

  • Click

  • Stiripesurse.ro

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