Ações Europeias de Defesa Caem com Otimismo de Paz Após Negociações na Ucrânia

Editado por: Olga Sukhina

As ações de defesa europeias registraram quedas significativas em 19 de agosto de 2025, com empresas como a alemã Rheinmetall e a italiana Leonardo apresentando declínios notáveis. Este movimento de mercado foi uma resposta direta ao crescente otimismo em torno de um potencial cessar-fogo no conflito da Ucrânia, impulsionado por avanços nas negociações de paz.

As discussões, que envolveram o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, em 18 de agosto de 2025, na Casa Branca, alimentaram esperanças de uma resolução para a guerra. O Presidente Trump prometeu que os EUA forneceriam "proteção muito boa" à Ucrânia como parte de um acordo de paz, o que, por sua vez, reduziu a demanda percebida por produtos de defesa.

Em paralelo, a Comissão Europeia havia apresentado o plano 'ReArm Europe' em 4 de março de 2025, com o objetivo de mobilizar até €800 bilhões para a defesa. Esta iniciativa visa aumentar a autossuficiência europeia e apoiar as necessidades militares da Ucrânia, incluindo flexibilidade fiscal para gastos com defesa e o estabelecimento de uma linha de crédito de €150 bilhões chamada SAFE. O plano está em fase de implementação, com os estados membros ativando medidas para aumentar suas capacidades de defesa.

A interação entre as conversações de paz e o substancial investimento em defesa da UE destaca a sensibilidade do mercado às mudanças geopolíticas. Enquanto a paz oferece estabilidade, ela desafia as indústrias de defesa. Notavelmente, em 19 de agosto de 2025, ações de defesa listadas em Londres, como Babcock e BAE Systems, também caíram, com a Leonardo perdendo 10% de sua avaliação em poucas horas após a abertura do mercado, e a Rheinmetall vendo suas ações caírem 5,4%. Essas quedas refletem a antecipação do mercado de uma menor demanda por equipamentos militares à medida que as esperanças de paz aumentam.

Fontes

  • oreanda-news.com

  • Financial Times

  • Reuters

  • The Guardian

  • European Commission

  • European External Action Service

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