A Anthropic lançou o Claude 4, um novo modelo de inteligência artificial com uma janela de contexto de 1 milhão de tokens, permitindo a análise de grandes volumes de dados, como projetos de software completos ou documentos extensos, em uma única solicitação. Essa capacidade expandida, equivalente a aproximadamente 750.000 palavras, permite que o Claude examine repositórios de código inteiros e depure sistemas complexos com eficiência sem precedentes. A Anthropic destaca melhorias na coerência e precisão em grandes conjuntos de dados, mantendo uma compreensão holística em tarefas de longa duração. Para desenvolvedores de software, isso significa ciclos de desenvolvimento reduzidos e uma integração mais fluida da IA nos fluxos de trabalho. Recursos como "Projects" permitem que os usuários organizem dados, possibilitando que o Claude referencie interações passadas e mantenha um histórico contextual robusto.
Em benchmarks de codificação, o Claude Opus 4 alcançou 72,5% e o Sonnet 4, 72,7% no SWE-bench, superando modelos concorrentes como o GPT-4.1 da OpenAI (54,6%) e o Gemini 2.5 Pro do Google (63,2%). Além do desenvolvimento de software, o Claude 4 tem aplicações promissoras nos setores jurídico e financeiro, permitindo a análise de extensos arquivos de casos ou relatórios de mercado com um nível de detalhe e compreensão anteriormente inatingível. A integração do Claude 4 via Amazon Bedrock pela Amazon Web Services (AWS) facilita a criação de agentes de IA autônomos. A Anthropic mantém seu compromisso com a segurança e respostas verificáveis. No entanto, desafios potenciais incluem a alta demanda por recursos computacionais e preocupações com a privacidade de dados. A empresa implementou medidas de segurança de Nível 3 de IA (ASL-3) para o Claude Opus 4, visando prevenir o uso indevido em áreas como o desenvolvimento de armas químicas, biológicas, radiológicas ou nucleares (QBRN).