A Neuralink, empresa de neurotecnologia de Elon Musk, alcançou a marca de cinco implantes de seus interfaces cérebro-computador (ICCs) em humanos até agosto de 2025. Este avanço é um passo significativo na restauração de funções perdidas e na exploração do potencial de aprimoramento das capacidades humanas.
A trajetória da Neuralink teve início com o primeiro implante humano em janeiro de 2024, permitindo que um indivíduo com paralisia controlasse um cursor de computador apenas com o pensamento. Em janeiro de 2025, um terceiro paciente recebeu o implante, e a empresa planeja expandir seus testes para 20 a 30 indivíduos adicionais ao longo deste ano. Pacientes relataram experiências notáveis, como a edição e narração de um vídeo do YouTube utilizando apenas o pensamento.
A visão de futuro da Neuralink inclui o lançamento do produto "Blindsight", focado na restauração da visão, com o primeiro implante humano previsto para o final de 2025. A empresa projeta uma receita anual de pelo menos US$ 1 bilhão até 2031 e ambiciona implantar seus chips neurais em 20.000 pessoas anualmente. Há planos para lançar um produto destinado ao tratamento de condições neurológicas como a doença de Parkinson até 2027.
Analistas de mercado estimam um potencial de mercado de US$ 400 bilhões para os ICCs, com projeções de receita de quase US$ 1,5 bilhão até 2035. A Neuralink já garantiu financiamentos recentes que elevam sua avaliação para mais de US$ 9 bilhões. O mercado global de neurotecnologia está em expansão, com projeções de crescimento de US$ 15,30 bilhões em 2024 para US$ 52,86 bilhões até 2034, impulsionado por avanços em interfaces cérebro-computador e neuroestimulação. A América do Norte liderou o mercado em 2024, devido à sua infraestrutura de saúde avançada e inovação tecnológica. A Neuralink recebeu a designação de "Breakthrough Device" da FDA para seus dispositivos de restauração de fala e visão, o que acelera o caminho regulatório para essas tecnologias.