YouTube Lança Recurso de Áudio Multilíngue Impulsionado por IA para Ampliar Alcance Global

Editado por: Vera Mo

O YouTube está revolucionando o alcance global de criadores de conteúdo com o lançamento oficial de seu recurso de áudio multilíngue. Após dois anos de testes, a plataforma agora permite a adição de dublagens em diversos idiomas diretamente nos vídeos, um avanço significativo para a expansão internacional e inclusão.

A tecnologia por trás dessa inovação é o modelo Gemini do Google, capaz de replicar o tom de voz original do criador, proporcionando uma experiência mais autêntica. Essa funcionalidade visa reduzir barreiras linguísticas, abrindo novas avenidas de engajamento e crescimento para criadores e marcas. Os usuários poderão selecionar sua faixa de áudio preferida nas configurações do vídeo, garantindo acesso ao conteúdo em seu idioma nativo.

O YouTube também está explorando miniaturas multilíngues, permitindo que criadores personalizem capas de vídeos com textos em diferentes idiomas para aumentar a visibilidade. Esta iniciativa reforça a estratégia contínua do YouTube de promover a expansão global e a inclusão, facilitando a conexão entre criadores e públicos de diferentes culturas.

A plataforma antecipa uma rápida adoção por parte dos criadores, que veem um potencial claro para ampliar seu alcance e diversificar sua base de espectadores. Canais que utilizaram faixas de áudio em múltiplos idiomas registraram, em média, 25% de seu tempo de exibição proveniente de espectadores estrangeiros. O chef Jamie Oliver, por exemplo, triplicou suas visualizações após adotar o recurso, alcançando novos públicos internacionais.

Para criadores e marcas, a promessa é um alcance ampliado, uma audiência mais diversificada e um impacto verdadeiramente global. A capacidade de se conectar com espectadores em seu idioma nativo, mantendo a autenticidade da voz original, representa um divisor de águas na estratégia de conteúdo para alcançar um público mais vasto e engajado em um cenário digital cada vez mais interconectado.

Fontes

  • O Liberal

  • TechCrunch

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