Ucrânia prende suspeito no assassinato de Andriy Parubiy; Putin visita China em meio a pressões europeias

Editado por: Svetlana Velgush

As autoridades ucranianas anunciaram em 1º de setembro de 2025 a prisão de um suspeito em conexão com o assassinato do ex-presidente do parlamento ucraniano, Andriy Parubiy. O crime ocorreu em Lviv no sábado, 30 de agosto de 2025. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou a prisão, declarando que o suspeito já prestou um depoimento inicial e que as investigações estão em andamento para esclarecer todas as circunstâncias do crime, que foi descrito como cuidadosamente planejado. O Ministro do Interior, Ihor Klymenko, informou que a operação de prisão envolveu dezenas de policiais e agentes de segurança, e que o suspeito foi detido na região de Khmelnytskyi.

Parubiy, uma figura proeminente na política ucraniana e conhecido por seu papel durante a Revolução da Dignidade, foi baleado e morto. A investigação, denominada "Operação Sereia", está examinando múltiplos motivos, incluindo a possibilidade de envolvimento russo. Autoridades ucranianas já haviam indicado que o ataque foi deliberado e cuidadosamente planejado, com o agressor possivelmente disfarçado de entregador.

Paralelamente a esses eventos, o presidente russo, Vladimir Putin, iniciou uma visita à China em 31 de agosto de 2025, com o objetivo principal de fortalecer alianças com países asiáticos e discutir questões regionais e internacionais. Durante seu encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, em Tianjin, os líderes discutiram a cooperação dentro da Organização para Cooperação de Xangai (OCX) e questões globais. Putin também participou de um desfile militar em Pequim em 3 de setembro, marcando o 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.

A visita de Putin à China ocorre em um momento crucial, com analistas apontando que a guerra na Ucrânia é um tema central nas conversas, com a Rússia buscando alinhar posições e avaliar o apoio chinês em meio a esforços ocidentais para encerrar o conflito. A China tem sido um importante elo econômico para a Rússia durante a guerra, com o comércio bilateral atingindo níveis recordes. Os líderes também discutiram uma próxima cúpula no Alasca com o presidente dos EUA, Donald Trump, embora a data exata desta última não tenha sido confirmada no material original.

Na Europa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, visitou a Lituânia e a Romênia em 1º de setembro de 2025, onde discutiu medidas de segurança pós-conflito na Ucrânia com líderes locais. Capitais europeias estão elaborando planos detalhados para potenciais desdobramentos militares na Ucrânia como parte de garantias de segurança pós-conflito, com o pleno apoio das capacidades dos EUA. Von der Leyen enfatizou a importância de uma resposta unida da União Europeia para garantir a estabilidade regional, mencionando que os planos podem envolver dezenas de milhares de pessoal liderado por europeus, apoiado por sistemas de comando e controle, inteligência e vigilância dos EUA. Essas discussões foram acordadas em uma reunião anterior em Washington com o presidente Trump e o presidente Zelensky.

A União Europeia também está explorando novas fontes de financiamento para garantir o apoio sustentável às forças armadas ucranianas, incentivando os estados membros a utilizarem um fundo de 150 bilhões de euros para produção de armas ou aquisição para Kyiv. Esses desenvolvimentos sublinham a complexidade das dinâmicas geopolíticas atuais e a importância da cooperação internacional na abordagem dos desafios emergentes, com a Ucrânia buscando garantias de segurança robustas e a Europa fortalecendo sua postura de defesa em um cenário global em constante evolução.

Fontes

  • Sky

  • NewsChecker AI

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