O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apelou veementemente para que todos os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) cessem imediatamente a compra de petróleo da Rússia.
Trump expressou a sua convicção de que tal medida coordenada aceleraria o fim do conflito na Ucrânia, criticando a dedicação da aliança à resolução da guerra como sendo "muito inferior a 100%". Ele descreveu a continuidade das importações de petróleo russo por alguns membros como "chocante", argumentando que isso mina a posição de negociação da OTAN perante a Rússia. Trump propôs também a imposição de tarifas significativas, variando entre 50% e 100%, sobre as importações chinesas de petróleo russo, acreditando que tais ações poderiam limitar a influência de Pequim sobre Moscovo.
As declarações de Trump surgem num contexto de crescentes tensões, incluindo incursões recentes de drones russos no espaço aéreo polaco, o que levou a Polónia a ativar os seus sistemas de defesa aérea e a colocar os aliados da OTAN em alerta máximo. Países como a Turquia têm sido identificados como um dos maiores compradores de petróleo russo entre as nações da OTAN, juntamente com a China e a Índia. Outros membros da aliança, como a Hungria e a Eslováquia, também continuam a adquirir petróleo russo, apesar das sanções impostas pela União Europeia.
A Polónia tem instado os membros da UE a cessarem as importações de energia russa até ao final de 2026, oferecendo apoio para facilitar essa transição, especialmente considerando os riscos geopolíticos associados. A pressão de Trump visa unificar a resposta da OTAN e aumentar a pressão económica sobre a Rússia, com o objetivo de forçar uma resolução pacífica para o conflito na Ucrânia. A estratégia de Trump reflete uma abordagem que busca alavancar o poder económico para influenciar resultados geopolíticos, incentivando uma ação coletiva mais robusta por parte dos aliados para alcançar um objetivo comum. A sua retórica sublinha a importância da unidade e da ação decisiva para resolver crises internacionais, vendo a interdependência energética como um ponto de alavancagem crucial nas relações internacionais.