Zelenskyy reúne-se com enviado dos EUA para discutir conversações de paz com a Rússia sob pressão de Trump

Editado por: Татьяна Гуринович

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, reuniu-se em Kyiv com o Enviado Especial dos EUA, Keith Kellogg, para discutir estratégias para futuras negociações de paz com a Rússia. Esta iniciativa surge no contexto da pressão exercida pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, para uma resolução do conflito, sinalizando uma intensificação das comunicações bilaterais. No entanto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, expressou ceticismo quanto a um envolvimento direto com Zelenskyy, indicando que Moscovo não vê base para um encontro direto devido a disparidades substanciais nas exigências de ambas as partes.

Durante o encontro em Kyiv, Zelenskyy e Kellogg abordaram a necessidade de pressionar a Rússia para impulsionar negociações concretas e pôr fim à guerra. A discussão incluiu a cooperação em matéria de defesa e segurança, com foco na arquitetura de segurança para a Ucrânia. Zelenskyy destacou a importância da cooperação militar, incluindo acordos de aquisição de armamento e drones, e o trabalho em curso no mecanismo PURL para a aquisição de equipamento americano financiado por parceiros.

Zelenskyy expressou gratidão pelo apoio dos Estados Unidos e valorizou a determinação do Presidente Trump em alcançar uma paz genuína, descrevendo a recente cimeira em Washington com líderes europeus como um sucesso que demonstrou a unidade entre a Europa e a América. Apesar da disposição de Putin em elevar as comunicações, a posição de Lavrov sugere que as diferenças fundamentais permanecem um impedimento considerável para o diálogo direto.

Keith Kellogg salientou que os responsáveis estão a trabalhar "muito, muito arduamente" para acabar com a guerra, com o objetivo de estabelecer "garantias de segurança" que abordem os receios da Ucrânia quanto a futuras invasões russas. O cenário diplomático é complexo, com a Ucrânia a procurar garantias de segurança e o fim da agressão russa, enquanto a Rússia mantém as suas exigências territoriais.

Fontes

  • جريدة الشروق

  • Interfax-Ukraine

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