Primeiro-Ministro do Iêmen, Houthi, Morto em Ataque Aéreo Israelense; Rebeldes Prometem Escalada

Editado por: Татьяна Гуринович

Um ataque aéreo israelense em Sanaa, capital do Iêmen, em 28 de agosto de 2025, resultou na morte do Primeiro-Ministro do governo Houthi, Ahmed Ghaleb al-Rahawi, e de vários outros ministros. O ataque, que Israel afirmou ter visado um "alvo militar do regime terrorista Houthi", ocorreu enquanto o canal de televisão Houthi transmitia um discurso de Abdul-Malik al-Houthi.

Em resposta ao ataque, o líder Houthi, Abdul Malik al-Houthi, prometeu continuar e intensificar os ataques contra Israel. O Presidente do Conselho Político Supremo Houthi, Mahdi al-Mashat, alertou sobre "dias sombrios" para Israel e reafirmou a resistência até que o cerco seja levantado. Os ministros estavam reunidos para um "workshop de rotina para avaliar as atividades e o desempenho do governo no último ano".

Al-Rahawi, que assumiu o cargo de primeiro-ministro em agosto de 2024, é o oficial Houthi de mais alto escalão a ser morto desde o início do conflito com Israel, desencadeado pela guerra em Gaza. Desde março de 2025, os Houthis lançaram mais de 300 mísseis e drones em direção a Israel, incluindo um ataque ao Aeroporto Ben Gurion em Tel Aviv em 4 de maio de 2025. O apoio do Irã aos Houthis, fornecendo armas avançadas, treinamento militar e inteligência, tem sido crucial para o fortalecimento de suas capacidades militares.

O ataque aéreo em Sanaa representa uma mudança estratégica para Israel, passando de trocas de mísseis para assassinatos direcionados de líderes políticos seniores. Essa ação expôs falhas de segurança dentro das fileiras Houthi e sublinhou a determinação de Israel em desmantelar as estruturas de comando políticas e militares dos Houthis. A comunidade internacional expressou preocupação com a escalada, destacando o risco de um conflito regional mais amplo.

Fontes

  • Deutsche Welle

  • Financial Times

  • Reuters

  • AP News

  • Dhaka Tribune

  • Jakarta Daily

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