A missão Shenzhou 20, lançada em 24 de abril de 2025, continua a sua jornada rumo ao aprimoramento da estação espacial Tiangong. A bordo, três astronautas chineses, liderados pelo experiente Chen Dong, que está em sua terceira missão espacial, juntamente com os novatos Chen Zhongrui e Wang Jie, estão focados em uma série de experimentos científicos e testes tecnológicos. A tripulação da Shenzhou 20 assumiu as operações da estação após a chegada, dando continuidade ao trabalho iniciado pela equipe da Shenzhou 19, que permaneceu na Tiangong por 175 dias.
Em um desenvolvimento recente, em junho de 2025, os astronautas Chen Dong e Chen Zhongrui realizaram com sucesso uma segunda atividade extraveicular (EVA). O objetivo principal desta caminhada espacial foi aprimorar as capacidades da estação, com foco na atualização de seu braço robótico. Essa melhoria é considerada crucial para as futuras tarefas de manutenção e montagem, visando garantir a longevidade e a funcionalidade contínua da Tiangong. A missão Shenzhou 20 é um reflexo das ambições espaciais mais amplas da China, que incluem planos para pousar um rover em Marte e no lado oculto da Lua, além do objetivo de enviar um astronauta à Lua até 2030.
A estação Tiangong, concluída no final de 2022, está se consolidando como um centro vital para pesquisas científicas e tecnológicas, com planos de expansão futura. A experiência de Chen Dong, que já participou das missões Shenzhou 11 e Shenzhou 14, é um fator significativo para o sucesso da Shenzhou 20. A integração de inteligência artificial, como o modelo Wukong AI, para auxiliar nas atividades extraveiculares, como o planejamento da agenda e a obtenção de orientações, demonstra a vanguarda tecnológica empregada pela China em suas missões espaciais. Essa aplicação de IA em órbita representa um passo pioneiro na exploração espacial tripulada.
Enquanto a Shenzhou 20 prossegue com suas operações, a China reforça sua posição como potência espacial, impulsionando a inovação e a descoberta. A colaboração internacional em projetos espaciais, com a participação de outros países em experimentos na Tiangong, sugere um futuro de cooperação e avanço compartilhado no cosmos.