Em 2024, a Universidade das Índias Ocidentais (UWI) em Barbados anunciou um método para converter algas sargassum em biogás natural comprimido (bio-GNV). O processo combina sargassum com efluentes de destilarias de rum e resíduos de ovelhas Blackbelly. A mistura é processada com bactérias anaeróbicas para produzir biogás, transformado em bio-GNV.
A equipe da UWI, liderada pela Dra. Legena Henry, desenvolveu um kit de adaptação para carros existentes, permitindo que funcionem com bio-GNV. A instalação leva cerca de quatro horas, com um custo aproximado de US$ 2.500.
A iniciativa alinha-se com a meta de Barbados de se tornar livre de combustíveis fósseis até 2030. O projeto tem o potencial de remover 103.000 toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono anualmente, caso os veículos façam a transição da gasolina para o bio-GNV de sargassum.
A ministra de Energia, Lisa Cummins, destacou a importância da diversificação dos investimentos em energia renovável. Ela enfatizou que Barbados foi pioneira em uma tecnologia e uma inovação com potencial para mudar a forma como o setor de transporte é abordado.
O projeto recebeu investimentos de cerca de US$ 2 milhões de financiamento internacional. A UWI, em colaboração com a Rum and Sargassum Inc., lançou o projeto piloto dos primeiros carros movidos a sargassum.
Em 2018, a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, declarou a invasão de sargassum como uma emergência nacional.