Novos documentos divulgados pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA revelaram uma associação próxima entre Lord Peter Mandelson, embaixador do Reino Unido nos Estados Unidos, e Jeffrey Epstein, o condenado criminoso sexual.
Os documentos incluem uma homenagem de dez páginas de Mandelson a Epstein por seu 50º aniversário, compilada em 2003 pela ex-parceira de Epstein, Ghislaine Maxwell. Na carta, Mandelson descreveu Epstein como um "homem inteligente e perspicaz" e seu "melhor amigo". Vítimas de Jeffrey Epstein reagiram com indignação a essas revelações, exigindo a remoção imediata de Lord Mandelson de seu posto diplomático.
Em declarações anteriores, Lord Mandelson expressou arrependimento por sua associação com Epstein, afirmando em 2025 que lamentava ter conhecido Epstein e o mal que ele causou. Ele também reconheceu que mais correspondências "embaraçosas" provavelmente virão à tona. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressou confiança em Mandelson, afirmando que o devido processo foi seguido em sua nomeação e que ele desempenha um papel importante nas relações EUA-Reino Unido, apesar da crescente pressão por sua demissão.
A controvérsia em torno de seus laços com Epstein permanece sem solução, pois o governo do Reino Unido ainda não emitiu uma declaração oficial sobre os pedidos de remoção de Mandelson. A situação levanta questões sobre as implicações da diplomacia pública e a importância da credibilidade na representação internacional. A forma como o governo britânico lidará com essa crise diplomática será crucial para manter a confiança pública e a reputação internacional do Reino Unido.