Lesma-do-mar Esmeralda Revela Segredos da Fotossíntese

Editado por: Vera Mo

A *Elysia chlorotica*, uma lesma-do-mar verde, demonstra uma simbiose fascinante através da cleptoplastia. Este processo permite que a lesma incorpore cloroplastos de algas em suas células, possibilitando a fotossíntese.

Essa capacidade permite que a *Elysia chlorotica* sobreviva por longos períodos sem se alimentar. Estudos têm investigado os mecanismos por trás desse fenômeno.

A *Elysia chlorotica* pode atingir até 6 cm de comprimento, embora seja mais comum encontrar espécimes entre 2 e 3 cm. A lesma armazena os cloroplastos nas células do seu intestino, mantendo a fotossíntese por vários meses.

A lesma se alimenta da alga *Vaucheria litorea*, perfurando a parede celular da alga com sua rádula e sugando o conteúdo. Em vez de digerir todo o conteúdo celular, ela retém apenas os cloroplastos.

Pesquisadores têm investigado como a *Elysia chlorotica* mantém os cloroplastos funcionais por tanto tempo. Um estudo identificou um gene algal, psbO, no DNA da lesma-do-mar, sugerindo transferência horizontal de genes.

A *Elysia chlorotica* pode manter os cloroplastos funcionais por até 12 meses, necessitando se alimentar apenas uma vez.

Fontes

  • The Atlantic

  • Elysia chlorotica

  • Apoptotic-like morphology is associated with annual synchronized death in kleptoplastic sea slugs (Elysia chlorotica)

  • Identification of scavenger receptors and thrombospondin-type-1 repeat proteins potentially relevant for plastid recognition in Sacoglossa

  • Symbiosis takes a front and center role in biology

Encontrou um erro ou imprecisão?

Vamos considerar seus comentários assim que possível.