A *Elysia chlorotica*, uma lesma-do-mar verde, demonstra uma simbiose fascinante através da cleptoplastia. Este processo permite que a lesma incorpore cloroplastos de algas em suas células, possibilitando a fotossíntese.
Essa capacidade permite que a *Elysia chlorotica* sobreviva por longos períodos sem se alimentar. Estudos têm investigado os mecanismos por trás desse fenômeno.
A *Elysia chlorotica* pode atingir até 6 cm de comprimento, embora seja mais comum encontrar espécimes entre 2 e 3 cm. A lesma armazena os cloroplastos nas células do seu intestino, mantendo a fotossíntese por vários meses.
A lesma se alimenta da alga *Vaucheria litorea*, perfurando a parede celular da alga com sua rádula e sugando o conteúdo. Em vez de digerir todo o conteúdo celular, ela retém apenas os cloroplastos.
Pesquisadores têm investigado como a *Elysia chlorotica* mantém os cloroplastos funcionais por tanto tempo. Um estudo identificou um gene algal, psbO, no DNA da lesma-do-mar, sugerindo transferência horizontal de genes.
A *Elysia chlorotica* pode manter os cloroplastos funcionais por até 12 meses, necessitando se alimentar apenas uma vez.