Pesquisadores da Universidade Northwestern anunciaram em 3 de abril de 2025 um novo método, mais acessível e sustentável, para capturar dióxido de carbono diretamente do ar. Essa abordagem inovadora, chamada "captura direta de ar por oscilação de umidade", usa umidade e materiais facilmente disponíveis, oferecendo uma solução promissora para combater as mudanças climáticas.
Os crescentes níveis de dióxido de carbono atmosférico exigem tecnologias que possam reduzir as emissões em setores difíceis de descarbonizar, como aviação, agricultura e construção. O método de captura de carbono por oscilação de umidade se destaca por seus baixos requisitos de energia, absorvendo dióxido de carbono em ar seco e liberando-o em condições úmidas.
Em vez de resinas de troca iônica sintéticas caras, a equipe da Universidade Northwestern descobriu que materiais naturais e baratos, incluindo carvão ativado, grafite nanoestruturado, nanotubos de carbono, grafite em flocos e óxidos metálicos como óxidos de ferro, alumínio e manganês, podem funcionar efetivamente. Esses materiais, geralmente derivados de resíduos ou matérias-primas simples, são mais fáceis e baratos de produzir, tornando as tecnologias DAC mais baratas e escaláveis.
Os pesquisadores destacaram a importância do tamanho dos poros em um material, observando que materiais com tamanhos de poros médios, variando de 50 a 150 angstrons, apresentavam desempenho ideal. Com o tamanho de poro e a química certos, esses materiais naturais e baratos podem rivalizar ou até mesmo superar a eficácia das resinas de troca iônica.
Este método pode ser implementado em muitos locais, proporcionando uma solução ecologicamente correta sem exigir energia adicional significativa. A equipe de pesquisa pretende dimensionar este método para aplicações cotidianas, tornando-o uma solução generalizada. Eles estão comprometidos em avaliar o impacto ambiental e os custos associados a esses novos materiais para fornecer uma compreensão abrangente de seus benefícios para a sociedade.