Astrofísicos Planejam Missão Histórica a um Buraco Negro Próximo

Editado por: Uliana S.

O buraco negro mais próximo da Terra, denominado Gaia BH1, encontra-se a aproximadamente 1.600 anos-luz de distância, na constelação de Ophiuchus. A sua descoberta, realizada com telescópios do Observatório Gemini Norte no Havaí, foi possível através da observação do movimento de uma estrela que orbitava este objeto, cerca de dez vezes mais massivo que o Sol. Esta é a primeira vez que um buraco negro é detetado em órbita de uma estrela na nossa galáxia, um sistema binário raro cuja proximidade com a Terra permitirá análises mais aprofundadas das suas características e evolução.

Em julho de 2025, um grupo de astrofísicos apresentou um plano ambicioso para a primeira missão interplanetária focada no estudo do buraco negro mais próximo da Terra, situado a uma distância estimada de 20 a 25 anos-luz. O objetivo principal desta iniciativa é testar a teoria geral da relatividade em condições extremas. O conceito da missão prevê o desenvolvimento de uma sonda espacial em miniatura, que seria acelerada a 30% da velocidade da luz através de lasers direcionados da Terra. Estima-se que esta sonda levaria entre 60 a 75 anos para alcançar o buraco negro, com a transmissão de dados a demorar mais 20 a 25 anos, totalizando uma jornada de cerca de 100 anos. O custo inicial estimado do projeto é de 1 trilhão de dólares, mas projeta-se que este valor possa ser reduzido para cerca de 30 bilhões de dólares nas próximas duas a três décadas com o avanço tecnológico. A viabilidade financeira e o desenvolvimento tecnológico são os principais obstáculos a serem superados. A missão bem-sucedida proporcionará a primeira observação direta de um buraco negro a curta distância, com potencial para descobertas inéditas na física. A pesquisa sobre buracos negros tem avançado significativamente, com marcos como a primeira imagem de um buraco negro em 2019 pelo Event Horizon Telescope (EHT) e a imagem do buraco negro supermassivo Sagitário A* em 2022, demonstrando o crescente potencial para a exploração destes objetos cósmicos. Os desafios incluem a necessidade de infraestrutura laser massiva, o desenvolvimento de nanocraft, a comunicação através de anos-luz, navegação e precisão de alvo. Contudo, avanços como a detecção de ondas gravitacionais e a obtenção de imagens de buracos negros inspiram otimismo para esta nova fronteira da exploração espacial.

Fontes

  • ФОКУС

  • Міжзоряна місія до чорної діри – вчені презентували революційний проєкт

  • Місія LISA: нове почуття астрофізики

  • Чорні діри посилають сигнали: з їхньою допомогою фізики можуть перевірити теорію відносності

  • Астрофізики отримали найдетальнішу світлину вперше сфотографованої тіні чорної діри

  • Вчені наблизилися до розкриття справжнього кольору чорних дір

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