O Tufão Número 22, nomeado Halong, está projetado para se mover para o norte em 8 de outubro de 2025, passando ao sul da Península de Kii. Essa trajetória antecipada indica uma deterioração significativa das condições meteorológicas em vastas áreas do Japão, com alertas de ventos fortes e chuvas intensas.
As Ilhas Izu podem experimentar um aumento na intensidade das chuvas e ventos, apresentando um cenário de tempo tempestuoso e potencialmente perigoso. As regiões costeiras voltadas para o Pacífico, incluindo as áreas de Tokai e Kanto, estão se preparando para fortes precipitações e rajadas de vento consideráveis. A Agência Meteorológica do Japão (AMJ) emitiu avisos, enfatizando a necessidade de extrema cautela, especialmente em zonas litorâneas e para aqueles que planejam viajar. O tufão deverá se intensificar, com potencial para se tornar "extremamente forte" até sexta-feira, 10 de outubro, embora nenhuma província deva ficar sob o olho do fenômeno. Posteriormente, no sábado, 11 de outubro, espera-se que o tufão se transforme em um ciclone extratropical.
Paralelamente, uma frente fria atravessa o norte do Japão, trazendo precipitação e a possibilidade de trovoadas, com a ilha de Hokkaido podendo enfrentar ventos fortes. Embora as temperaturas diurnas possam permanecer amenas, uma queda notável nas temperaturas é esperada com a chegada da noite, mas a chegada deste tufão marca um desvio significativo da norma.
Em 2025, o Tufão Halong, o 22º do ano, demonstrou uma mudança de curso inesperada, aproximando-se das Ilhas Izu e da região de Kanto com força considerável. Sua pressão central caiu para 960 hectopascais, com ventos máximos sustentados atingindo 40 metros por segundo (144 km/h) e rajadas de até 60 metros por segundo (216 km/h). As condições climáticas em outubro no Japão podem variar significativamente, com algumas regiões como Kyushu ainda experimentando calor, enquanto outras como Tohoku podem ter temperaturas mais frias. A precipitação em Tóquio em outubro tende a diminuir ao longo do mês, mas ainda pode haver dias com chuva considerável, e a umidade varia entre 62% e 83%.
Os tufões são um fenômeno recorrente no Japão, com uma média de 2,6 tufões atingindo as ilhas principais anualmente desde 1951. Okinawa, devido à sua localização no sul, é a mais vulnerável, enfrentando uma média de sete tempestades por ano. Historicamente, os tufões causaram imensos danos; o Tufão Vera em 1959 resultou em mais de 5.000 vítimas na região de Tokai, e o Tufão Hagibis em 2019 causou US$ 17,3 bilhões em danos. Embora os avanços na construção e nos sistemas de alerta tenham reduzido as fatalidades nas últimas décadas, o potencial de interrupção significativa permanece alto.
Diante da aproximação do Tufão Número 22, as autoridades japonesas recomendam atenção máxima às informações meteorológicas e aos avisos emitidos pelas prefeituras locais. Medidas de segurança como evitar áreas costeiras devido a ondas altas e ventos fortes, e estar atento a possíveis inundações e deslizamentos de terra, são cruciais. Os viajantes são aconselhados a monitorar de perto as atualizações meteorológicas e ajustar seus planos, pois os serviços de transporte, incluindo trens e voos, podem sofrer atrasos ou cancelamentos. As áreas costeiras e os pontos turísticos de baixa altitude correm maior risco. A preparação e a consciência situacional são fundamentais para navegar por esses eventos climáticos, permitindo que as comunidades respondam de forma resiliente e segura a qualquer desafio apresentado pela natureza.