A cena meteorológica do Caribe, em 22 de outubro de 2025, está dominada pela Tempestade Tropical Melissa, o décimo terceiro sistema nomeado da temporada atlântica. Este fenômeno atmosférico, que se desenvolve sobre as águas quentes do Mar do Caribe, reforça a necessidade constante de preparação humana frente aos desafios naturais. A tempestade foi localizada em torno de 14.3 graus de latitude Norte e 73.5 graus de longitude Oeste, movendo-se para oeste-noroeste a 7 milhas por hora, com ventos máximos sustentados de 50 milhas por hora.
As projeções atuais indicam que Melissa se aproximará das costas da Jamaica e do sudoeste do Haiti ainda nesta semana. Contudo, a trajetória exata e a intensidade futura permanecem incertas, exigindo vigilância contínua das autoridades e populações afetadas. Especialistas apontam para a possibilidade de intensificação gradual do sistema, com algumas previsões sugerindo que Melissa poderia se transformar em um furacão até sábado, 25 de outubro. Essa variabilidade é acentuada pela chance de o sistema desacelerar, estagnando-se sobre águas muito quentes e prolongando os impactos em qualquer área que se aproxime.
O Centro Nacional de Furacões (NHC) emitiu alertas cruciais. Um alerta de furacão foi decretado para a península sul do Haiti, abrangendo a área da fronteira com a República Dominicana até Porto Príncipe. Um alerta de tempestade tropical foi emitido para toda a Jamaica. Adicionalmente, Cuba e a costa sudoeste da República Dominicana estão sob observação devido ao potencial de chuvas significativas, ventos fortes e mar agitado. O avanço lento da Melissa implica que as regiões podem enfrentar uma exposição prolongada a condições severas, um cenário que demanda uma revisão aprofundada dos planos de contingência e preparação comunitária.
Este ciclo recorrente de choque e reconstrução nas nações caribenhas é historicamente custoso, com perdas anuais médias equivalentes a 17% do Produto Interno Bruto (PIB) devido a danos causados por tempestades. A complexidade do sistema, que envolveu a reforma do centro de circulação em um período de águas caribenhas acima da média, sublinha a importância da resposta atenta e coordenada. A incerteza na rota, que varia entre um desvio para o norte ou um movimento persistente para o oeste em direção à América Central, exige que as comunidades monitorem fontes oficiais, pois a preparação antecipada é fundamental para navegar qualquer transição climática.