A Terra está a ser palco de um período de intensa atividade solar, com erupções e ejeções de massa coronal (CMEs) a serem monitorizadas de perto pelos cientistas. Esta atividade, ligada ao pico do ciclo solar 25 que começou em dezembro de 2019, aumenta a probabilidade de exibições aurorais espetaculares em latitudes mais baixas do que o habitual.
O ciclo solar 25, com previsões para o seu pico a variar entre julho de 2025 e janeiro a outubro de 2024, e alguns sugerem que o pico pode já ter ocorrido entre agosto e novembro de 2024, com alta atividade esperada até 2025. tem demonstrado uma atividade mais forte do que o inicialmente previsto, com números de manchas solares a excederem as expectativas. Em maio de 2024, ocorreu uma tempestade geomagnética de nível G5.
Embora as CMEs possam impactar operações de satélites e redes elétricas, as agências espaciais indicam que perturbações generalizadas e imediatas não são antecipadas. No entanto, eventos históricos como a tempestade geomagnética de março de 1989 causaram um apagão de nove horas no Quebec, Canadá, afetando mais de seis milhões de pessoas e danificando transformadores de energia. No entanto, viajantes em regiões de maior latitude podem ter a sorte de testemunhar auroras boreais e austrais mais vibrantes nas próximas 48 horas.
A interação de partículas energizadas do Sol com o campo magnético e a atmosfera terrestre cria as auroras. A monitorização contínua e a previsão de tais eventos são cruciais para a proteção de infraestruturas tecnológicas, incluindo satélites, sistemas de comunicação e redes elétricas, que podem ser suscetíveis a flutuações e sobrecargas. A ciência por trás destes ciclos solares, ajuda os investigadores a compreender melhor a nossa estrela e a mitigar potenciais impactos na Terra.