O Furacão Humberto, que se formou no Atlântico central, intensificou-se para a categoria 1 e projeta-se que se torne um furacão de grande magnitude até o final de setembro de 2025.
Localizado a aproximadamente 1.100 milhas a sudeste de Miami em 25 de setembro de 2025, o Humberto segue uma trajetória que, embora atualmente projetada para permanecer em alto mar, exige vigilância contínua para possíveis impactos em rotas de navegação e áreas costeiras. As previsões indicam que Humberto pode alcançar a categoria 4, com ventos sustentados de até 145 mph (aproximadamente 233 km/h) até 27 de setembro de 2025. A temporada de furacões de 2025 no Atlântico tem se mostrado particularmente ativa, com Humberto sendo o oitavo sistema nomeado da temporada. A temporada em geral foi prevista para ser acima da média, com a possibilidade de 13 a 19 tempestades nomeadas, incluindo 6 a 10 furacões, dos quais 3 a 5 poderiam ser de grande intensidade. Essa atividade elevada é atribuída às temperaturas anormalmente quentes da superfície do oceano. Embora o Furacão Humberto não represente um perigo imediato para massas de terra, as autoridades marítimas e as comunidades costeiras são aconselhadas a manterem-se informadas sobre os avisos e a acompanhar de perto a evolução da tempestade. A navegação na região é de interesse, pois os ventos com força de tempestade tropical se estendem por até 165 km de seu centro, e ondas perigosas podem afetar partes do norte das Ilhas de Sotavento, Ilhas Virgens, Porto Rico e Bermudas.
A temporada de 2025 já viu outros sistemas significativos, como o Furacão Gabrielle, que agitou o Atlântico e trouxe fortes ondulações e correntes perigosas ao longo da costa leste dos EUA. Adicionalmente, há a observação de um segundo distúrbio tropical no Caribe, que pode interagir com Humberto, potencialmente gerando o efeito Fujiwhara. A história meteorológica mostra que furacões podem se formar e intensificar rapidamente; em 2007, o Furacão Humberto foi notável por sua formação e desenvolvimento extremamente rápidos em 18 horas, atingindo a categoria 1 com ventos de 150 km/h ao tocar o Texas. A vigilância e a preparação são essenciais, pois a natureza dinâmica dos sistemas tropicais exige atenção constante às atualizações meteorológicas para garantir a segurança.