Novas Espécies Marinhas Descobertas nas Profundezas do Pacífico Ampliam o Conhecimento Científico

Editado por: Inna Horoshkina One

Uma expedição recente às profundezas abissais do Oceano Pacífico resultou na descoberta de um vasto número de novas espécies marinhas, que prosperam em ambientes extremos associados a fontes hidrotermais. Utilizando tecnologia de submersíveis avançada, cientistas do Instituto Oceanográfico identificaram organismos até então desconhecidos, expandindo significativamente a compreensão da biodiversidade em alguns dos habitats mais remotos do planeta.

Entre as descobertas mais notáveis está uma espécie única de verme tubular. Este organismo, que sobrevive sem um sistema digestivo aparente, mantém-se através de uma relação simbiótica com bactérias quimiossintéticas. Estas bactérias formam a base da cadeia alimentar nesses ecossistemas escuros, convertendo compostos químicos em energia vital. Os pesquisadores coletaram espécimes e material genético para análises detalhadas, com o objetivo de desvendar as complexas adaptações que permitem a vida em condições tão inóspitas.

A pesquisa sublinha a notável resiliência da vida, demonstrando a sua capacidade de encontrar e prosperar em nichos previamente considerados inabitáveis. As fontes hidrotermais, caracterizadas pela emissão de água superaquecida e rica em minerais, criam ambientes onde a vida não depende da luz solar, mas sim da energia química. Bactérias e arqueias utilizam a quimiossíntese para converter minerais e compostos químicos em energia, sustentando ecossistemas inteiros. Pesquisas de cientistas chineses nas fossas Curil-Kamchatka e Aleutas do Oceano Pacífico revelaram os ecossistemas mais profundos conhecidos, existindo em profundidades de até 9,5 quilômetros. Essas comunidades, consistindo principalmente de moluscos bivalves e vermes marinhos, demonstram que a vida pode prosperar mesmo nas condições mais extremas, onde a pressão excede a atmosférica em centenas de vezes.

Organismos como o verme tubular gigante, *Riftia pachyptila*, podem atingir impressionantes 1,8 metros em menos de dois anos. A sua sobrevivência depende inteiramente de bactérias simbióticas que residem em seus corpos. Estas bactérias empregam vias metabólicas duplas, como o ciclo de Calvin-Benson-Bassham (CBB) e o ciclo do ácido tricarboxílico redutivo (rTCA), para otimizar a fixação de carbono em condições ambientais variáveis, uma adaptação crucial para a sua sobrevivência. A colaboração entre instituições de renome, como a Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI), tem sido fundamental na exploração destes ambientes extremos. A WHOI, uma organização independente dedicada à pesquisa, tecnologia e educação oceânica, utiliza uma frota de embarcações e veículos subaquáticos para desvendar os mistérios do oceano profundo.

Esforços de pesquisa conjuntos, como os realizados pela Universidade de Hokkaido em parceria com a WHOI, levaram à identificação de novas espécies bacterianas, incluindo a *Hydrogenimonas cancrithermarum*, encontrada numa fonte hidrotermal conhecida como 'Crab Spa' no East Pacific Rise. Esta descoberta oferece novas perspetivas sobre a evolução bacteriana e a diversidade microbiana em ecossistemas de fontes hidrotermais. Estas descobertas não só ampliam o nosso conhecimento sobre a biodiversidade, mas também abrem caminhos para potenciais aplicações biotecnológicas e médicas, dada a capacidade única destes organismos de se adaptarem a condições extremas.

Fontes

  • BBC

  • Royal St George's and Prince's Golf Clubs to host 2025 Simpson Cup

  • U.S. Team finalized for On Course Foundation’s 2023 Simpson Cup at Royal Lytham & St. Annes

  • Royal St George’s hosts Simpson Cup for On Course Foundation

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