Montanhas Antárticas: Análise de Rochas Revela a Evolução Antiga da Cordilheira Transantártica

Pesquisadores obtiveram novos insights sobre a evolução das Montanhas Transantárticas, analisando a química de amostras de rochas matrizes. A cordilheira de 3.500 quilômetros de extensão desempenha um papel crucial no ecossistema da Antártica, atuando como uma barreira natural entre a Antártica Oriental e a Antártica Ocidental. Compreender sua história é essencial para entender a dinâmica climática do continente. A equipe coletou amostras de rochas das Montanhas Transantárticas e examinou sua química interna. Essa análise revelou evidências de um período glacial na Antártica há cerca de 300 milhões de anos. A decomposição de rochas ígneas indicou uma história da paisagem antártica mais dinâmica do que se reconhecia anteriormente. Os cientistas usam métodos como a datação U-Pb de zircão e apatita para determinar o momento do magmatismo e da deformação. A evolução das Montanhas Transantárticas pode ser vital para a compreensão do ambiente moderno da Antártica. A história geológica mais antiga do continente pode ter moldado profundamente os padrões da paisagem moderna. Isso provavelmente influenciou os ciclos de avanço e recuo glacial. Estudos de nuclídeos cosmogênicos, como 3He, 10Be e 21Ne, em superfícies de rochas matrizes também fornecem informações sobre a história glacial, indicando cobertura de gelo passada sem erosão glacial significativa.