A costa do Pará está sendo palco de intensos esforços de conservação de tartarugas marinhas, principalmente durante a temporada de reprodução. O governo do Pará, através do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), tem intensificado atividades em áreas costeiras estratégicas.
O Pará está situado em uma rota migratória essencial para diversas espécies de tartarugas marinhas, incluindo a tartaruga-verde (Chelonia mydas) e a tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea). Em julho de 2025, uma ação resultou na transferência de 115 ovos de tartaruga-verde para um local seguro na Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal-Maiandeua. Esta medida visa garantir que a incubação ocorra em condições ideais, protegendo os ovos contra riscos naturais e humanos.
No final de julho de 2025, foi encontrada uma tartaruga-oliva nidificando. Isso destaca a necessidade de um rigoroso controle de acesso de veículos nas praias durante os períodos de nidificação. Os esforços de conservação incluem educação ambiental e proteção direta dos ninhos.
O monitoramento de tartarugas marinhas está integrado ao Programa de Conservação Quelônios do Pará, liderado pelo Ideflor-Bio. O programa visa preservar as espécies de tartarugas identificadas no estado. Parcerias com várias instituições estão em vigor para garantir medidas de conservação eficazes.
A colaboração entre o governo e instituições é fundamental para o sucesso das iniciativas de conservação. O engajamento da população, por meio de programas de educação ambiental, fortalece a proteção dos ninhos e promove a conscientização sobre a importância da preservação das tartarugas marinhas.
A análise de especialistas destaca a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa e tecnologia para aprimorar as estratégias de conservação e enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e outras ameaças.