Na terça-feira, 12 de agosto de 2025, os mercados de ações dos Estados Unidos registraram um avanço notável, com o S&P 500 subindo 0,6%, o Dow Jones Industrial Average ganhando 251 pontos (0,6%) e o Nasdaq avançando 0,7%. A principal força motriz por trás dessa ascensão foi a divulgação dos dados de inflação de julho, que mostraram uma taxa anual de 2,7%, estável em relação a junho e ligeiramente abaixo da projeção de 2,8% dos economistas. Este resultado, que aponta para uma moderação nas pressões inflacionárias, fortaleceu as expectativas do mercado em relação a possíveis cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, elevando a probabilidade de um corte em setembro para 94%. O Federal Reserve tem mantido a taxa básica de juros na faixa de 4,25%-4,50% desde dezembro de 2024.
O otimismo gerado pelos dados de inflação nos EUA reverberou globalmente, impulsionado também pela decisão dos Estados Unidos de adiar a imposição de novas tarifas sobre a China. Mercados internacionais como o Nikkei 225 do Japão (+2,1%) e o Kospi da Coreia do Sul (+0,5%) reagiram positivamente. O adiamento das tensões comerciais sinaliza um ambiente mais previsível para o comércio internacional. No âmbito corporativo, as ações da Intel subiram 1,5% após comentários favoráveis do Presidente Trump, que se reuniu com o CEO da empresa para discutir os rumos da companhia. Analistas observam que a consistência dos dados de inflação, juntamente com outros indicadores econômicos, solidificam a crença em um corte de juros em setembro, criando um ambiente de maior clareza para os investidores.