O S&P 500 fechou em um recorde histórico de 6.445,76 pontos em 15 de agosto de 2025, marcando sua 18ª alta no ano. O rali foi impulsionado por resultados corporativos fortes no setor de tecnologia e pela expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve. No entanto, analistas expressam cautela devido à expansão das avaliações e aos potenciais impactos das tarifas comerciais. O índice VIX, um indicador de volatilidade do mercado, saltou para 38,08 após um período de baixa volatilidade.
Paralelamente, os preços do petróleo caíram para cerca de $65 por barril, influenciados por tensões comerciais globais, enquanto os contratos futuros de ouro eram negociados em torno de $3.384 por onça, com investidores buscando ativos de refúgio. A UnitedHealth Group viu suas ações subirem 12%, impulsionada por um investimento da Berkshire Hathaway, enquanto a Applied Materials registrou uma queda de 15% após projetar receita e lucro decrescentes. O Federal Reserve enfrenta um cenário complexo com dados de inflação de julho (Índice de Preços ao Produtor) mostrando um aumento mais acentuado que o esperado, reacendendo preocupações inflacionárias e o impacto das tarifas. Isso levou a reajustes nas expectativas de cortes nas taxas de juros, embora um corte de 25 pontos base em setembro ainda seja amplamente previsto. O mercado de trabalho apresentou sinais mistos, com o relatório de empregos de julho mostrando uma adição de empregos mais fraca que o projetado e revisões para baixo significativas nos meses anteriores.
A Agência de Informações de Energia dos EUA (EIA) revisou para baixo suas previsões para o Brent em 2025 e 2026, antecipando quedas nos preços do petróleo devido ao aumento da oferta e desaceleração da demanda. A Applied Materials projetou uma receita para o quarto trimestre de $6,7 bilhões, abaixo das expectativas, atribuindo a queda à menor demanda de clientes chineses e atrasos em licenças de exportação.