O U.S. Bank, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, anunciou a retomada de seus serviços de custódia de criptomoedas para gestores de investimentos institucionais. A iniciativa, que havia sido pausada em 2022 devido a incertezas regulatórias, é agora impulsionada pela revogação do Staff Accounting Bulletin 121 (SAB 121) pela Securities and Exchange Commission (SEC) no início de 2025. Esta decisão regulatória removeu um obstáculo significativo, permitindo que o banco ofereça serviços de custódia de forma mais viável financeiramente.
Originalmente lançado em 2021, o programa de custódia de criptomoedas do U.S. Bank foi interrompido devido às exigências do SAB 121, que obrigava as instituições financeiras a registrar criptoativos sob custódia como passivos em seus balanços. A revogação do SAB 121, ocorrida em janeiro de 2025, facilitou a retomada desses serviços, incluindo o suporte para ETFs de Bitcoin, sinalizando um momento crucial para a adoção institucional de ativos digitais.
Stephen Philipson, vice-presidente do U.S. Bank Wealth, Corporate, Commercial and Institutional Banking, expressou satisfação com a retomada, destacando o pioneirismo do banco em oferecer custódia de criptomoedas para clientes institucionais em 2021. A expansão para incluir ETFs de Bitcoin permite agora oferecer soluções completas para gestores que buscam serviços de custódia e administração.
Neste relançamento, o U.S. Bank adota um modelo híbrido, atuando como interface principal com o cliente, enquanto a NYDIG, especializada em serviços financeiros de Bitcoin, funciona como sub-custodiante, responsável pela guarda física dos ativos. Essa parceria estratégica visa garantir a segurança e confiabilidade necessárias para atender às demandas de investidores institucionais.
A colaboração entre o U.S. Bank e a NYDIG é vista como um passo fundamental para conectar finanças tradicionais com a economia digital, facilitando o acesso ao Bitcoin como uma reserva de valor segura e regulamentada. O U.S. Bank, que administra mais de US$ 11,7 trilhões em ativos sob custódia e administração, está bem posicionado para capitalizar a crescente demanda institucional por ativos digitais, impulsionada pela clareza regulatória e pelo interesse em produtos como os ETFs de Bitcoin.