Longevidade: A Importância da Expressão Emocional e da Caminhada para uma Vida Plena

Editado por: Liliya Shabalina

A busca por uma vida mais longa e saudável é um anseio universal, e as chaves para alcançá-la podem estar em práticas simples e acessíveis, distanciando-se de soluções complexas e comercializadas.

Um dos pilares para uma existência prolongada e com qualidade reside na capacidade de expressar emoções, um processo conhecido como catarse. Historicamente, as mulheres têm sido mais encorajadas a externalizar seus sentimentos, o que pode ter contribuído para sua maior expectativa de vida em comparação aos homens. Contudo, com a evolução das normas sociais, os homens também se mostram cada vez mais abertos à expressão emocional, um movimento que tende a equilibrar essa disparidade.

Paralelamente à saúde emocional, a atividade física regular desempenha um papel crucial. Especialistas recomendam a prática da caminhada, sugerindo 15 a 20 minutos, pelo menos quatro vezes por semana. Estudos indicam que caminhar uma hora por semana pode aumentar a longevidade, com pesquisas mostrando que essa prática pode reduzir em até 40% o risco de mortalidade por todas as causas e em 39% o risco de mortalidade por acidentes cardiovasculares. A caminhada também fortalece os ossos, auxiliando na prevenção e contenção da osteoporose, e melhora a saúde mental, combatendo a depressão e a ansiedade.

A ciência tem desvendado os mistérios da longevidade. Um estudo publicado na The Lancet Healthy Longevity destacou que indivíduos com mais de 80 anos que mantêm uma idade biológica mais jovem possuem maior massa cinzenta em áreas cerebrais chave. Esses indivíduos frequentemente preservam amizades, mantêm-se em aprendizado contínuo e aderem à atividade física desde cedo. A pesquisa sugere que, embora a genética contribua, as experiências de vida e os hábitos saudáveis têm um peso igualmente significativo.

A ciência da longevidade aponta que cerca de 70% do processo de envelhecimento depende de hábitos cultivados ao longo da vida, enquanto apenas 30% são determinados pela genética. Fumar, usar drogas, viver sob estresse constante, ter uma alimentação inadequada e a falta de exercícios são hábitos que aceleram o envelhecimento. Em contrapartida, a resiliência mental, a capacidade de enfrentar adversidades e adaptar-se a circunstâncias desafiadoras, demonstrou estar diretamente ligada à redução do risco de morte em pessoas mais velhas, com maior resiliência associada a uma menor probabilidade de mortalidade.

Em suma, a longevidade é um mosaico composto por diversos elementos: a expressão aberta das emoções, a prática regular de atividades físicas como a caminhada, uma alimentação consciente e a manutenção de uma saúde mental robusta. Esses pilares, quando cultivados, não apenas estendem a expectativa de vida, mas também enriquecem a jornada com mais vitalidade e bem-estar.

Fontes

  • Listin diario

  • Centers for Disease Control and Prevention

  • World Health Organization

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