Novas pesquisas indicam que a proximidade visível de áreas verdes está associada a uma melhor saúde cardiovascular em mulheres de meia-idade. Um estudo de 2025, conduzido por Sheryl L. Rifas-Shiman e colaboradores, analisou imagens de ruas para mapear a visibilidade de áreas verdes e sua correlação com indicadores de saúde do coração, utilizando a estrutura "Life's Essential 8" da American Heart Association. Esta estrutura avalia aspetos cruciais como atividade física, pressão arterial e dieta.
Os resultados da pesquisa, publicados em 2025, revelaram que mulheres com maior visibilidade de áreas verdes em seus arredores apresentaram consistentemente melhores métricas de saúde cardiovascular. A exposição a ambientes naturais, mesmo que percebida através de vistas de rua, demonstrou ser um fator protetor contra o declínio da saúde cardíaca nesta faixa etária. O estudo sugere que os espaços verdes podem não apenas reduzir o stress, mas também incentivar estilos de vida mais saudáveis, integrando saúde física e mental.
Os achados reforçam a importância do planejamento urbano que priorize a integração de espaços verdes para a promoção da saúde pública. Estudos adicionais indicam que o aumento de árvores em bairros pode aprimorar múltiplos aspetos da saúde cardiovascular feminina, incluindo dieta, qualidade do sono e níveis de atividade física. A pesquisa também enfatiza a necessidade de equidade no acesso a esses espaços, visando a criação de ambientes mais verdes, especialmente em comunidades com menor acesso a recursos naturais.
A visibilidade de árvores em paisagens urbanas, em particular, mostrou-se associada a uma melhor saúde cardiovascular geral, bem como a subpontuações comportamentais e biomédicas mais favoráveis. Estes resultados sugerem que políticas focadas no aumento da vegetação urbana podem ser uma ferramenta poderosa para a saúde pública, com o objetivo de melhorar a saúde do coração e o bem-estar geral das mulheres em meia-idade e além.