O Legado das 'Sete Palavras' de George Carlin no Debate sobre a Liberdade de Expressão

Editado por: Vera Mo

O Impacto Duradouro do Monólogo de George Carlin

Em 1972, o comediante George Carlin apresentou seu monólogo "Sete Palavras Que Você Não Pode Dizer na Televisão". As palavras eram: "merda", "mijo", "foda", "vagina", "chupador de pau", "filho da puta" e "peitos". Essas palavras foram consideradas impróprias para transmissão pública.

O monólogo desencadeou um debate legal sobre a liberdade de expressão. O caso da Suprema Corte FCC v. Pacifica Foundation em 1978 apoiou o direito da Federal Communications Commission (FCC) de regular o conteúdo indecente nas ondas de rádio. A decisão judicial permitiu à FCC restringir a transmissão de conteúdo considerado "indecente" para horários em que as crianças teriam menos probabilidade de estarem expostas a ele.

Liberdade de Expressão na Era Digital

Em 2025, o monólogo de Carlin continua relevante nas discussões sobre censura e liberdade de expressão. A internet e as mídias sociais transformaram a forma como as pessoas se expressam. Plataformas online permitem uma expressão mais aberta, mas também levantam questões sobre moderação de conteúdo.

Organizações como a American Civil Liberties Union (ACLU) defendem a liberdade de expressão, mesmo quando o discurso é impopular ou ofensivo. A ACLU tem trabalhado desde 1920 para garantir que a liberdade de expressão seja protegida para todos.

O monólogo de Carlin desafiou as normas e iniciou conversas contínuas sobre liberdade de expressão versus regras sociais. À medida que a era digital evolui, sua rotina nos lembra de como a linguagem muda e da importância de questionar a censura.

Fontes

  • Cambridge University Press

  • Words Are All We Have

  • Seven dirty words

  • FCC v. Pacifica Foundation

  • The Seven Words You Can Never Say on Television: Increases in the Use of Swear Words in American Books, 1950-2008

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