Em julho de 2025, o Departamento de Estado dos EUA implementou uma significativa redução de pessoal, com a demissão de mais de 1.300 funcionários. Esta ação faz parte de uma reorganização mais ampla sob a administração Trump, gerando preocupação internacional.
A reestruturação visa remodelar a política externa dos EUA e sua influência global. O Secretário de Estado, Marco Rubio, anunciou um plano para modernizar o Departamento, consolidando funções regionais, eliminando escritórios redundantes e descontinuando programas que não se alinham com os interesses nacionais.
A reorganização inclui a eliminação de 700 cargos e o fechamento de 132 escritórios nos Estados Unidos. Algumas divisões encarregadas de supervisionar o envolvimento dos EUA no Afeganistão e aquelas focadas em direitos humanos e democracia também serão afetadas. O Departamento de Estado planeja cortar milhares de funcionários, reduzindo sua força de trabalho doméstica em 3.448 pessoas.
Críticos argumentam que os cortes podem enfraquecer o papel dos EUA na promoção da democracia e dos direitos humanos globalmente. A Federação Americana de Funcionários do Governo (AFGE) entrou com uma ação judicial para contestar as demissões.
A administração Trump justifica a reorganização como uma forma de alinhar o Departamento de Estado com as prioridades "América Primeiro" e reduzir a burocracia. O governo notificou o Congresso sobre um plano de reestruturação com cortes maiores do que os anunciados inicialmente.
A reorganização também visa redirecionar o departamento de refugiados para se concentrar no retorno de migrantes aos países de origem e promover "valores ocidentais". Um Escritório de Mercados Livres e Trabalho Livre promoverá os princípios do mercado livre, e um Escritório de Direitos Naturais trabalhará no que o governo Trump vê como "retrocesso na liberdade de expressão na Europa e em outras nações desenvolvidas".
A comunidade internacional está monitorando de perto a situação, antecipando potenciais mudanças na dinâmica global. A reorganização e os cortes no orçamento devem ter implicações de longo alcance para as relações internacionais.