Presidente Trump Inicia Visita de Estado ao Reino Unido com Foco em Comércio e Segurança
Editado por: Svetlana Velgush
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou uma visita de estado de quatro dias ao Reino Unido em 16 de setembro de 2025, com o objetivo de fortalecer os laços transatlânticos em comércio, segurança e inovação tecnológica. A visita, que se estende até 19 de setembro, inclui cerimônias com a monarquia britânica e discussões com o Primeiro-Ministro Keir Starmer.
Esta é a segunda visita de estado de Trump ao Reino Unido, um evento considerado histórico e sem precedentes, dada a tradição de presidentes em segundo mandato receberem convites mais informais. A ocasião visa consolidar acordos comerciais, com projeções de que a visita culmine na assinatura de pactos que ultrapassam os 10 bilhões de dólares. Um ponto central nas negociações é a finalização do Acordo de Prosperidade Econômica (EPD), que busca mitigar barreiras tarifárias. O Reino Unido tem buscado a redução das tarifas de aço e alumínio, tendo já observado benefícios com a diminuição das tarifas automotivas de 27,5% para 10% em acordos anteriores. Espera-se que novos acordos fortaleçam parcerias em ciência e tecnologia, cooperação nuclear civil e defesa.
Na esfera da segurança global, os líderes abordarão estratégias para o conflito na Ucrânia, com o Reino Unido reafirmando seu apoio a Kyiv. A situação no Oriente Médio, particularmente em Gaza, também será um tópico de discussão, com o Primeiro-Ministro Starmer defendendo um cessar-fogo e acesso irrestrito à ajuda humanitária. No entanto, analistas apontam que avanços diplomáticos significativos em ambas as frentes podem ser desafiadores durante a visita.
A visita de Estado é marcada por um forte componente cerimonial, incluindo recepções reais, desfiles e um banquete de estado. Para o Primeiro-Ministro Starmer, a visita representa uma oportunidade para reforçar sua posição política interna, buscando resultados concretos que demonstrem os benefícios da parceria com os Estados Unidos sob sua liderança.
Fontes
CNA
BBC News
CNBC
Sky News
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